28 de março de 2024

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Sistema de rastreamento de lixo tóxico desenvolvido na UVA já é utilizado no RJ

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Após diversos testes e até uma premiação internacional, a nova tecnologia que já fez o requerimento de uma Patente, esta sendo preparada para utilização em escala comercial

 

 

Produtos de limpeza e cosméticos vencidos, resíduo hospitalar, materiais radioativos, pilhas, baterias, agrotóxicos, embalagens vazias de produtos variados, como inseticida e tinta. Muitos são os exemplos de resíduos perigosos, que devem ser descartados corretamente. Para evitar que haja um desvio no caminho desses indesejáveis resíduos, os professores do Mestrado Profissional de Ciências do Meio Ambiente da Universidade Veiga de Almeida desenvolveram a “Tecnologia de Identificação por Rádio Frequência RFID para gerenciamento e rastreamento de resíduos tóxicos”.

 

O projeto foi finalista na Conferência RFID Journal Live! – o maior evento mundial relacionado a tecnologias de comunicação via radiofrequência, que aconteceu em abril, em San Diego, na Califórnia. A pesquisa concorreu na categoria Meio Ambiente e levou o segundo lugar. Agora, essa tecnologia já poderá ajudar o Estado do Rio a aumentar o padrão de segurança ambiental. As empresas Ambiente Brasil e RFID Brasil, parceiras do projeto, já estão utilizando o novo sistema no gerenciamento de resíduos em fase experimental aplicada, para que o resíduo perigoso chegue ao seu destino final de descarte ambientalmente correto, sem risco de desvio no caminho.

 

Sobre o projeto

 

Os professores Anderson Amendoeira e Felipe Brasil, junto a outros pesquisadores do Mestrado Profissional de Ciências do Meio Ambiente da Universidade Veiga de Almeida, já trabalhavam há dois anos com estas empresas parceiras, para descobrir uma forma de monitorar o resíduo perigoso e não deixar com que esses ficassem misturados ao lixo comum, situação que pode acarretar contaminação de pessoas, animais e meio ambiente. Para monitorar os materiais, são utilizadas etiquetas com chip contendo um número de série. Os dados são armazenados em sistema de informação em “nuvem”, o que permite o acompanhamento de todas as etapas de transporte, destinação e descarte final dos materiais.

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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