29 de março de 2024

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Retrospectiva do WhatsApp 2018: novo golpe que atinge milhares de usuários

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Uma mensagem que promete uma retrospectiva do WhatsApp 2018 é o novo golpe no mensageiro. O recurso funcionaria como uma memória, capaz de relembrar atividades como fotos enviadas, status e conversas. No entanto, a ação é uma armadilha de cibercriminosos para atrair as pessoas a acessarem um link e, assim, lucrar com o número de cliques a partir de anúncios na página. De acordo com dados levantados pela PSafe, empresa de segurança na Internet, foram detectados 339 mil casos em 16 horas e o número segue em crescimento. Esse tipo de golpe é comum no mensageiro, pois o uso de engenharia social por hackers é recorrente na plataforma.

Por se tratar de um conteúdo malicioso, no entanto, não é possível afirmar com precisão os efeitos provocados por ele. O compartilhamento da mensagem com os contatos varia de acordo com o smartphone, o idioma, a região, com efeitos de redirecionamento para páginas de supostas promoções, usadas para capturar endereços de e-mail, ou falso aviso de problema no Android, com a sugestão de instalar um software maldoso (trojan bancário móvel brasileiro).

Para visualizar o resultado da retrospectiva, os interessados deveriam compartilhar a mensagem de divulgação da falsa novidade até completar uma barra de carregamento exibida no endereço digital. A atitude abre brechas para o acesso de informações pessoais, como nome, número de telefone e até dados bancários.

Como se proteger

A rede social é alvo de ações criminosas desse tipo com frequência, os usuários devem se precaver para não serem vítimas nesses casos. Uma das maneiras de checagem é pela verificação de erros de ortografia, presença de caracteres especiais e ao perguntar para o contato remetente a procedência da informação. O WhatsApp também criou um recurso para denunciar conteúdos suspeitos de forma nativa, o que facilita a detecção de notícias falsas, também conhecidas como fake news.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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