19 de abril de 2024

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Rádio de Juazeiro do Norte será a primeira a migrar da AM para a FM

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Haverá solenidade, nesta sexta-feira, na cidade cearense, com a presença do ministro das Comunicações, André Figueiredo

A Rádio Progresso, de Juazeiro do Norte (CE), a mais de 500 quilômetros de Fortaleza, será a primeira emissora a fazer a migração da AM para a FM no País. A solenidade será realizada, nesta sexta-feira (18), às 20h30, na sede da emissora e contará com a participação do ministro das Comunicações, André Figueiredo.

A migração é uma antiga reivindicação dos radiodifusores brasileiros. Com a alteração, as emissoras transmitirão com melhor qualidade e menor interferência. Além disso, os veículos poderão ser sintonizados por dispositivos móveis, como celulares e tablets. A mudança de faixa foi autorizada por um decreto presidencial em 2013.

Atualmente, 1.781 emissoras estão na frequência de AM no Brasil. Desse total, 1.386 pediram a mudança de faixa e 937 rádios já poderão fazer a migração neste ano de 2016. Outras 437 emissoras terão de aguardar a liberação de espaço na faixa de FM, o que vai ocorrer com a digitalização da TV no País.

No mês passado, o Ministério das Comunicações começou a emitir os boletos de pagamento da outorga para mudança da faixa. Os valores para começar a transmitir a programação em FM variam de R$ 8,4 mil até R$ 4,4 milhões. A tabela foi elaborada com base em critérios como índices econômicos, sociais e população do município em que a rádio está localizada, além do alcance.

Após a quitação do boleto pelo radiodifusor, o Ministério das Comunicações emite o ato que autoriza a migração de faixa. Na sequência, as rádios devem apresentar uma proposta de instalação da FM e solicitar à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a permissão de uso da radiofrequência. Depois da liberação gerada pelo órgão regulador, os veículos já podem começar a transmitir a programação na faixa de FM.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério das Comunicações

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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