28 de março de 2024

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Quem é o jovem líder no século 21?

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Especialista em Desenvolvimento Organizacional da IBE-FGV, Rita Ritz, desmistifica a mentalidade desse profissional

 

Como manter motivado o novo colaborador que surge no mercado? Como identificar um profissional com um talento essencial para sua empresa? Como reter esse talento?

 

Essas são algumas das perguntas mais intrigantes dessa década. Os líderes, gerentes e diretores precisam, cada vez mais, entender como funciona a mente e o coração desse jovem trabalhador que tem grande potencial, mas que, por vezes, não é explorado ou mesmo não se identifica com valores organizacionais e não é fiel à empresa.

 

Isso porque essa nova maneira de se relacionar com a empresa sugere que a nova geração não necessita de um plano de carreira: ele pode ser o que quiser, a hora que desejar e da maneira que lhe for conveniente.

 

A velocidade com que a informação chega às novas gerações ultrapassa a metodologia empregada por seus pais e avós nas décadas anteriores. Tal mudança moldou um novo padrão de liderança: o líder servidor.

 

Na visão da especialista em desenvolvimento organizacional, Rita Ritz, a melhor maneira de se reter um talento e lidar com as diferenças em um mesmo ambiente de trabalho é equiparando as diversas expectativas. “Não há receita pronta e também não há como esgotar o assunto em poucas palavras. Mas como fazer para equiparar expectativas tão diferentes?”, questiona a professora IBE-FGV.

 

Segundo ela, a cada dia que passa se torna menor a tendência de um colaborador ficar muito tempo na mesma empresa, ainda mais se conflitos no dia-a-dia forem alimentados. “O importante é entender a raiz dessas diferenças. Os conflitos sempre vão existir independentes da geração, mas as pessoas são diferentes e têm bagagens distintas. A pessoa, em uma organização, não escolhe o grupo em que vai ser inserida, mas ela é escolhida pelo responsável para compor um grupo”, diz a especialista.

 

Rita Ritz também desmistifica a complexidade dos conflitos que parecem, por vezes, irreversíveis. “Diferença de gerações é basicamente a diferença de modelo mental. A maneira como enxergamos e resolvemos conflitos é que define as diferenças. O segredo é entender que, entre as gerações, não há jeito certo ou errado, mas diferentes de se resolverem situações devido às diferenças dos modelo mentais formatados”, completa.

 

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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