28 de março de 2024

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Qual o futuro do Ibovespa?

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“Recorde de verdade, seria próximo dos 130 mil pontos”

Apenas um dia após o Ibovespa romper o patamar histórico, fica a dúvida do que ocorrerá no futuro. Haverá uma continuidade da alta ou chegamos no teto?

 

Economistas avaliam patamar até o final do ano:

 

“A bolsa bateu o seu recorde nominal histórico. A cotação do Ibovespa de 74.635 pontos marcou o nível mais alto desde maio de 2008. Esse evento já era esperado e foi empurrado pela queda da SELIC na semana passada, pelo otimismo externo e pela melhora da percepção em relação ao cenário político. Mantemos nossa estimativa de um Ibovespa perto de 90 mil pontos até o final do ano, puxada pela manutenção da inflação baixa, pela queda da taxa de juros, pela recuperação da atividade econômica e pelo cenário externo favorável”, afirma Pedro Paulo Silveira, Economista-Chefe da Nova Futura Corretora.

“A expectativa é de inflação a 3% para 2017, a mais baixa do Brasil nos últimos anos. Isso está ocorrendo pois, não há pressão de demanda na economia. Abrindo espaço para queda de taxa de juros, o que deve cair para 7% até o final do ano e pode declinar para 6,5% em 2018. Por conta disto, investidores estão se antecipando e procurando o mercado acionário, que tem refletido na alta da bolsa de valores, do Ibovespa. Outros fatores também tem contribuído para a alta do índice, tais como a intenção de privatização da Eletrobras, os maiores preços das commodities (petróleo, minério de ferro, aço, papel e celulose, e outros) no exterior. Pelo lado negativo, ainda há incertezas políticas, e em relação ao avanço das reformas previdenciária e tributária. Na combinação destes fatores, o Ibovespa no curto prazo ainda deve continuar com este movimento de alta, marcando novos recordes”, ressalta Vicente Koki, Analista-chefe da DMI Group.

“Acredito que o retorno esperado de um investimento em empresas (renda variável) precisa ser na média de 20% ao ano. Uma coisa posso afirmar. Hoje, estamos longe do recorde real. O índice de quase 75 mil pontos é um recorde nominal, porém, nós não podemos esquecer da inflação dos últimos nove anos de aproximadamente 72%. Portanto, o recorde nominal é bem diferente do recorde real. Podemos dizer que o recorde de verdade, seria próximo dos 130 mil pontos”, explica Fernando Marcondes, Planejador Patrimonial do Grupo GGR.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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