28 de março de 2024

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Professores da Fundação Romi: mediadores, facilitadores e articuladores do conhecimento

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Muito além da teoria, corpo docente cria atividades que visam à interdisciplinaridade e ao conhecimento prático

 

 

Ao invés de apostilas, simulados e mapa de sala, o corpo docente das escolas da Fundação Romi lida, literalmente, com outros desafios diários.  Isso porque a metodologia pedagógica do Núcleo de Educação Integrada (NEI) e do Centro de Vivências do Desenvolvimento Infantil (Cedin) foge do tradicional, não se atém, apenas, a conteúdos curriculares, mas, principalmente, ao desenvolvimento de atitudes e comportamentos solidários, cuja principal proposta é habilitar o aluno na busca de uma aprendizagem contínua.

 

Voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades, o método de ensino incentiva a autonomia dos alunos e o trabalho e equipe. Composto por 31 profissionais multidisciplinares, o corpo de professores do NEI e do CEDIN cria o próprio material utilizado pelos alunos, que são chamados de desafios. Não há o uso de apostilas, o desenvolvimento do aprendizado é personalizado e diferente a cada ano.

 

De acordo com a superintendente da Fundação Romi, Márcia Ameriot, essa prática motiva e desafia os docentes. “Cada professor cria seu desafio com material de apoio e pensa em conjunto com seus pares, nos desafios e na interdisciplinaridade do conteúdo a ser apreendido pelo aluno”.

 

Essa nova forma de ensinar conquistou a professora de educação física do NEI, Priscila de Carvalho. “Ao preparar as atividades, desenvolvo um método único, que motiva não só o aluno, mas também atua como estímulo para o próprio docente. Desta forma, os estudantes têm liberdade para investigar e buscar o conhecimento”, explica.

 

O ensino de educação física nas escolas da Fundação Romi, por exemplo, vai muito além da prática do futebol, basquete, vôlei ou handebal. “Posso ousar e trazer outros conhecimentos aos alunos. Em um dos desafios deste ano, trabalhamos a esgrima. Antes

da prática, fabricamos o colete e a espada com materiais alternativos. Muito mais que o espírito competitivo, essa metodologia desperta a cooperação e a criatividade”, destaca Priscila.

 

Além do material pedagógico personalizado, a forma de ensinar também é diferente. Os alunos não ficam dispostos em fileiras, mas sim em grupos, e a aula não é, necessariamente, em uma sala fechada. O ambiente de aprendizado pode ser o pátio ou, até mesmo, a área verde da instituição.

 

Com o objetivo de possibilitar ao aluno o domínio de conteúdos matemáticos, os estudantes são estimulados a percorrerem todo o perímetro da Fundação Romi em busca da solução do desafio proposto, não apenas por meio de livros, cadernos e internet, mas, também, fazendo medições dos espaços e objetos com o uso de outras ferramentas, como réguas, transferidores e fitas-métricas.

 

De acordo com a professora de matemática do NEI, Rosana Rosolen, essa prática cria condições para que os alunos descubram o uso da ciência no cotidiano e na realidade social. “O não tradicionalismo no processo educativo desmistifica o medo da matemática, traz o conceito de construção coletiva de conhecimento e, ainda, estimula a turma a sustentar uma conversa animada sobre matemática entre os amigos no café da manhã e até mesmo no intervalo do almoço”, explica.

 

Matrículas 2015

 

A Fundação Romi está com matrículas abertas para os 6º e 7º anos do Ensino Fundamental II do Núcleo de Educação Integrada. Aos interessados, a instituição disponibiliza um programa de descontos. Para mais informações, é só entrar em contato com a secretaria da escola pessoalmente ou pelo telefone 3499-1553 e 3499-1556.

 

Fundação Romi

 

Criada em 1957, em Santa Bárbara d’Oeste, pelo casal Américo Emílio Romi e Olímpia Gelli Romi, a Fundação Romi tem como missão promover o desenvolvimento social por meio da educação e cultura. Pioneira na promoção da comunidade regional e na realização de ações sociais, atende mais de 37 mil pessoas por ano por meio de seus quatro grandes eixos: Centro de Documentação Histórica (CEDOC), o Centro de Vivências do Desenvolvimento Infantil (CEDIN), o Núcleo de Educação Integrada (NEI) e a Estação Cultural (EC). Tendo como apoiadora as Indústrias Romi S.A., instituições governamentais, não governamentais e a inicia privada, a Fundação Romi objetiva, continuamente, atingir números mais expressivos por meio de suas áreas de atuação, seus programas e seus projetos. Para mais informações, acesse o site: www.fundacaoromi.org.br.

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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