19 de abril de 2024

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Prefeitura de Piracicaba faz desassoreamento da lagoa do Parque da Rua do Porto

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Projeto que minimiza problema foi aprovado pelo FID e aguarda na fila para liberação de recursos

A Prefeitura iniciou hoje, 06/08, o desassoreamento da lagoa do Parque da Rua do Porto. Os trabalhos devem seguir até quinta-feira, 08/08. A operação é anual. Projeto de implantação de sistema de drenagem para minimizar o problema, orçado em cerca de R$ 1,5 milhão, foi enviado pela Prefeitura e aprovado pelo FID (Fundo Estadual De Defesa Dos Interesses Difusos), da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, e aguarda liberação de recursos.
A força-tarefa para limpeza da lagoa reúne as secretarias de Defesa do Meio Ambiente (Sedema), Defesa Civil e Semae. O processo exige que seja feita uma “ponte” até o centro da lagoa. Para isso, foram colocados 10 caminhões de terra, ontem, 05, por onde a retroescavadeira entra na lagoa e começa a fazer a retirada do cascalho, chegando até a margem. Até as 15h de hoje, 28 caminhões que carregam cerca de 10 toneladas cada, haviam sido carregados. A previosão é de retirar 50 caminhões até quinta. O cascalho, que não é contaminado, é levado para um depósito da Sedema e será reutilizado em obras.

De acordo com o secretário da Sedema, José Otávio Menten, o assoreamento é causado pelo despejo de material arenoso, que é trazido pelas chuvas da região mais alta da cidade. A água das chuvas desce e, como não é canalizada para a lagoa, vai pela superfície e arrasta com ela o material.

“O lago fica no Parque da Rua do Porto, que é um dos principais locais para atividades físicas e lazer da população. Por isso, a Administração se preocupa em manter o local sempre em ótimas condições e faz a limpeza todo ano. E essa operação só pode ser feita no período da estiagem porque o acesso dos caminhões deve ser feito com todo cuidado e com a terra seca para não danificar outras áreas do parque”, explica Menten.

O secretário destacou a importância de o projeto ter sido aprovado pelo FID, mas ponderou que não há prazo para a liberação dos recursos, já que há critérios que identificam e priorizam os casos de maior urgência.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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