29 de março de 2024

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Preços de frutas, verduras e legumes caem 1,59% em São Paulo

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O clima e a boa oferta de frutas, legumes e verduras em abril contribuíram para que o Índice de Preços da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), que mede os preços dos alimentos frescos no mercado, caísse 1,59% na comparação com março. O dado foi divulgado hoje (5). O indicador avalia a variação de preços de 150 itens do atacado de frutas, legumes, verduras, pescado e diversos e é divulgado mensalmente.

Segundo a Ceagesp, o clima de abril favoreceu o desenvolvimento das culturas, propiciando melhores ofertas e minimizando as perdas com as chuvas. O mercado, no entanto, sofreu com a menor procura pelos produtos. Nos próximos meses, a previsão indica bons preços e a manutenção do nível de ofertas, desde que o frio não seja muito intenso.

Entre janeiro e abril, o indicador acumula queda de 0,61% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a Ceagesp, o cenário deste ano para o consumidor é melhor que em 2016 quando o índice acumulou alta de 15,55% no período.

Queda de 3,80%

O setor de frutas, que recuou 3,80% em abril, foi o que mais contribuiu para a queda no indicador, com as diminuições nos preços da melancia (-29,5%), atemoia (-23,5%), laranja lima (-21,6%) e da pera (-19,8%). As principais altas foram registradas nos preços da manga Tommy Atkins (24,8%), morango (17,5%), abacate quintal (15,9%) e manga Palmer (15,1%).

Já o setor de legumes caiu 3,39%, influenciado pelas quedas na ervilha torta (-36%), vagem macarrão curta (-25,4%) e pepinos comum (-21,9%) e japonês (-20,3%) e nas altas do pimentão verde (20,4%), do tomate (16,1%) e do quiabo (15,6%).

Quanto ao volume, a comercialização no entreposto de São Paulo somou 253.472 toneladas em abril, significando queda de 7,5% na comparação anual e de 13,2% na comparação mensal. No acumulado do quadrimestre ocorreu aumento de 0,51%, com o volume passando de 1.083.066 toneladas nos primeiros quatro meses do ano passado para 1.088.638 neste ano.

 

Agência Brasil

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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