28 de março de 2024

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Por seu #AtoDeHumanidade, ex-refugiada vence ‘Nobel da Educação 2016’

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Após divulgar a iniciativa do Unicef #AtosDeHumanidade, por meio do projeto “Contos Desencantados”, a Maestrello Consultoria retoma a pauta “Crianças Refugiadas” para destacar a história de uma professora que saiu de um campo de concentração para receber o “Nobel da Educação” deste ano.

Hanan Al Hroub ganhou o Global Teacher Prize graças ao seu trabalho com meninas e meninos traumatizados pela violência. Utilizando-se de jogos e brincadeiras, suas aulas encorajam para o trabalho coletivo e recompensam atitudes positivas dos alunos.

“Professores podem mudar o mundo”, ressaltou, após receber o prêmio de 1 milhão de dólares, que, segundo ela, será usado para fortalecer sua missão educadora voltada a crianças refugiadas.

Hanan passou a infância em um campo palestino, perto de Belém. “Estou orgulhosa de ser uma mulher palestina aqui neste palco”, celebrou a professora, fonte de inspiração para mais atos de humanidade.

Diretora executiva da statup educacional de Nova Odessa (SP), Ana Lúcia Maestrello lembrou Paulo Freire para reforçar o mérito da vencedora. “Como bem dizia nosso maior mestre: ‘Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo’. Premiação mais que justa, pelo exemplo de responsabilidade social; embora também estivesse na torcida pelo brasileiro”, afirmou Ana.

O brasileiro citado pela educadora novaodessense é o professor Marcio Andrade Batista, que dá aulas voluntárias no Mato Grasso por meio de um método baseado na aplicação das Ciências no dia a dia de seus estudantes. Ele estava na lista dos 50 indicados ao prêmio, sendo o primeiro representante do Brasil em três anos de Global Teacher, porém, não subiu ao palco do evento com Hanan e os outros nove finalistas.

Aula voluntária foi outro ato de humanidade da Maestrello Consultoria Linguística. “Estimulados pela campanha global ‘Dia de Doar’, debatemos Políticas Públicas junto com os estudantes da EE Savino Campigli, de Sumaré [SP], que ocuparam o colégio em forma de protesto contra a reorganização escolar”, recordou Ana, quem conduziu a atividade.

 

Juan Piva

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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