Evento ainda reelegeu o presidente Benjamim Bill Vieira de Souza e elegeu a nova diretoria da entidade |
A Reunião Plenária do Consórcio PCJ, realizada na manhã da última terça-feira, dia 12 de março, em Americana (SP), teve como ponto forte a defesa da importância de construção e segurança dos reservatórios de água nas Bacias PCJ e no Estado de São Paulo. O evento também foi marcado pela eleição da nova diretoria para o biênio 2019-2020, que seguirá sendo presidida pelo prefeito de Nova Odessa (SP), Benjamim Bill Vieira de Souza. Bill agradeceu o apoio recebido pelos membros do Consórcio PCJ nesses dois últimos anos que esteve à frente da presidência da entidade e reiterou que a sua próxima gestão será marcada por grandes projetos em três áreas. “A nossa prioridade será garantir a reservação em quantidade, preservação e segurança hídrica. Vamos, também, discutir sobre a questão das barragens, sobre a sua importância para a sustentabilidade da nossa região, mas sem deixar de estar atentos à segurança desses empreendimentos. Por fim, queremos transformar o Ribeirão Quilombo num exemplo de revitalização a ser seguido por outras regiões hidrográficas”, disse em sua posse. O secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz, comentou sobre o temor que a sociedade vem demonstrando com relação a segurança das barragens de água, após o trágico acidente em Brumadinho (MG). “É compreensível que a sociedade esteja apreensiva, mas a barragem rompida em Minas Gerais não é um reservatório de água de usos múltiplos como os que possuímos em São Paulo, aquilo é um deposito de resíduos, rejeitos da mineração. Os reservatórios de água usam outra tecnologia muito mais segura. Paralisar a construção desse tipo de empreendimento significa parar o desenvolvimento do Brasil, já que nossa matriz energética é hidrelétrica”, atentou ele, abrindo os debates sobre tema. Em seguida, representantes da CPFL, que é a operadora do Reservatório de Salto Grande, em Americana (SP), esclareceram a situação da barragem que recentemente foi tema de alarmismo na população após matéria de um grande veículo de imprensa aponta-la como de alto risco, podendo varrer do mapa cidades como Americana, Limeira e Piracicaba. Após a exibição de vídeo institucional sobre a barragem, o gerente de Engenharia da Manutenção da CPFL, Bruno Monte, destacou que o reservatório é seguro e todas as manutenções preventivas estão sendo feitas. Lahóz completou que o reservatório de Salto Grande só é considerado de alto risco devido ao seu tempo de construção, mais de 70 anos. “É um dado técnico e que vem sendo trabalhado de forma equivocada pelos veículos de comunicação. São necessários mais esclarecimentos para não gerar pânico na população, o Consórcio PCJ possui uma nota técnica que esclarece que mesmo num caso de rompimento, essas cidades não serão afetadas em centros urbanos”, disse. O prefeito de Pedreira, Hamilton Bernardes, esteve presente e expôs que a população do município está contra a construção do reservatório na cidade, nem tanto pelo caso da Barragem de Brumadinho, mas sim pela falta de garantias do Governo do Estado de São Paulo em amparar o município em áreas que serão afetadas pela obra, como a área de segurança pública, saúde e infraestrutura. “Nossa cidade é pequena, esse fluxo de caminhão pesado transitando pelas vias e não há garantia dos empreendedores sobre a manutenção delas ou o reparo no fim das obras. Ou seja, até agora, a população não tem visto nenhum benefício, apenas ônus com essa represa”, informou Bernardes. O prefeito de Piracicaba e atual presidente dos Comitês PCJ, Barjas Negri, defendeu a construção dos dois reservatórios, em Amparo e Pedreira, comentando que não são projetos novos, eles estão sendo discutidos há mais de 20 anos. “É muito estranho que essa obra esteja sendo contestada agora. O Consórcio PCJ e o DAEE realizaram os primeiros estudos de viabilidade em 1992. De lá para cá, as Bacias PCJ lutaram para concretizá-los, para que o governador colocasse no planejamento do Estado, lutamos para conseguirmos recursos que não haviam, e esse processo foi amplamente debatido dentro do Comitê de Bacias e com a comunidade. Se havia a necessidade de parar o processo, deveria ter sido feito lá atrás, não agora”, comentou Negri. Durante a reunião, os demais prefeitos e membros do Consórcio PCJ, concordaram que a entidade seja um fórum de debates para intermediar os dissensos e encontrar uma solução para que as obras das barragens de Amparo e Pedreira sejam continuadas. Está em negociação a realização de um seminário sobre as diferenças de construção das barragens de água e usos múltiplos e sua segurança, em conjunto com a CPFL, inclusive com a possibilidade de visita técnica ao reservatório. Lançamento do Livro do Quilombo Junto com o livro “Ribeirão Quilombo – O Desafio de trazer a vida de novo”, foi lançado o vídeo da campanha das mídias sociais que o Consórcio PCJ realizará para promover o projeto de revitalização do ribeirão. Lançamento do 7º Prêmio Ação pela Água
Nova Diretoria para o Biênio 2019-2020 Presidente Vice-Presidente do Programa de Políticas de Recursos Hídricos Conselheiros – representantes: Municípios de até 50 mil habitantes: Empresas: Agentes de Interlocução:
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Sobre o Consórcio PCJ:
O Consórcio PCJ, fundado em 1989, é uma associação civil de direito privado, composta por 42 municípios e 27 empresas associados, que atua como uma agência de fomento, planejamento e sensibilização, com o objetivo de recuperar e preservar os mananciais, além de discutir a implementação de políticas públicas voltadas à gestão da água. A entidade é referência nacional e internacional na gestão de recursos hídricos, sendo membro de importantes entidades internacionais, como: O Conselho Munidial da Água, a Rede Internacional de Organismos de Bacias (Riob), a Rede Latino-Americana de Organismos de Bacias (Relob) e a Rede Brasil (Rebob). |
Plenária do Consórcio PCJ destaca importância da construção dos reservatórios de Amparo e Pedreira para a região
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