28 de março de 2024

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Paulo Betti apresenta no Cine CPFL o longa-metragem “A Fera na Selva”

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obra é baseada em texto do premiado escritor britânico Henry James

 

filme tem codireção da atriz Eliane Giardini e do fotógrafo Lauro Escorel

 

sessão integra a programação Cinema e Reflexão, do #cinecpfl

 

na noite seguinte, a programação exibe “Triangulo Amoroso”, de Tom Tykner, dentro do ciclo dedicado a amores contemporâneos  

 

 

Reconhecido nacionalmente por seus personagens no cinema, na televisão e no teatro, o ator Paulo Betti inaugura a programação de outubro da mostra Cinema e Reflexão, do Cine CPFL. Ele conversa com o público ao final da projeção do longa-metragem inédito “A Fera na Selva”, dirigido por ele, em parceria com a atriz Eliane Giardini e o fotógrafo Lauro Escorel (que também participa do encontro). A sessão acontece na quarta-feira, 04/10, às 19h, com entrada franca.

 

Com Betti e Giardini à frente do elenco e do roteiro “A Fera na Selva” (Brasil, 2017, 81 min, 12 anos) conta com narração do ator José Mayer. A produção é baseada livremente na obra homônima do escritor Henry James. O enredo focaliza o reencontro de um homem e uma mulher que constroem uma vigília por um extraordinário acontecimento que os arrebatará.

 

Trata-se do primeiro longa-metragem inteiramente rodado em Sorocaba e região. A ideia de realizar o filme vinha sendo acalentada há mais de 20 anos pelos atores Paulo Betti e Eliane Giardini (ambos nascidos em Sorocaba), que encenaram no teatro uma bem-sucedida adaptação do romance de Henry James. A escolha de Betti e Giardini de filmar em Sorocaba procura valorizar a região através do processo.

 

Segundo o crítico Luiz Zanin Oricchio, “trata-se de um filme vindo de um texto filosófico, que trabalha como a nossa incapacidade de viver o momento e perceber o que se encontra diante do nosso próprio nariz. Olhamos muito para a frente, não percebemos o chão em que pisamos. E quando nos damos conta disso, talvez já seja tarde demais. A mensagem de James é ambígua e triste. A fera da selva dá seu bote de maneira sutil e traiçoeira. O filme trabalha essas ideias com justeza e beleza – para rimar.”

 

Neste mês a mostra Cinema e Reflexão do Cine CPFL promove o ciclo “Amores contemporâneos’, com curadoria assinada por Jurandir Müller e Francisco Cesar Filho.

 

A atração de quinta-feira 05/10, também às 19h, é o longa-metragem “Triangulo Amoroso”, produção alemã dirigida por Tom Tykner (de “Corra, Lola, Corra” e “Negócio das Arábias”). A obra mereceu première mundial no Festival de Veneza e tem como protagonista um casal de 40 anos cuja união, apesar de sólida, caiu na monotonia. Separadamente, os dois conhecem um rapaz e se apaixonam por ele. Eles não sabem que amam a mesma pessoa, até que ela fica grávida, e os três se encontram.

 

Nas semanas seguintes serão exibidos “Catfish”, de Henry Joost e Ariel Schulman, “Amor?”, de João Jardim, e “Homens, Mulheres e Filhos”, de Jason Reitman.

 

As sessões da mostra Cinema e Reflexão acontecem no Instituto CPFL, que fica na Rua Jorge de Figueiredo Corrêa 1632, Chácara Primavera, Campinas. As projeções têm entrada franca a partir das 18h.

 

 

Sobre Paulo Betti. Com 40 anos de carreira, Paulo Betti exibe um impressionante currículo na televisão (onde viveu aproximadamente 70 diferentes papeis a partir de 1980), no cinema (tendo atuado em mais de 30 longas-metragens) e no teatro (em peças como “O Doente Imaginário”, “O Processo”, “O Boca de Ouro” e “Deus da Carnificina”).

 

Interpretou um de seus personagens mais marcantes do cinema em “Zuzu Angel” (2006). Outros personagens históricos foi Visconde de Mauá para o filme “Mauá, o Imperador e o Rei” (1999) e o papel título em “Lamarca” (1994). Em 2007, atuou na telenovela “Sete Pecados”, em que viveu Flávio, um arqueólogo milionário. Em 2014, interpreta o vilão cômico Téo Pereira, um blogueiro, na telenovela “Império”.

 

Betti, que também foi professor da Unicamp, partiu para a direção cinematográfica em 2005, quando codirigiu com Clovis Bueno o longa-metragem “Cafundó”, sobre um ex-escravo que praticava ajuda às pessoas tomado por um espírito de cura e restauração conhecido como Preto Velho.

 

Sobre Henry James. Nascido em Nova York em 1843 e naturalizado britânico em 1915, Henry James é considerado uma das principais figuras do realismo na literatura do século 19, sendo autor de alguns dos romances, contos e críticas literárias mais importantes da literatura de língua inglesa. Entre as suas obras mais conhecidas estão “Retrato de Uma Senhora”, “Os Bostonianos”, “A Outra Volta do Parafuso”. Em 1931 venceu o pretigioso Prêmio Pulitzer com “Charles W. Eliot, President of Harvard University, 1869-1901”

 

“A Fera da Selva” é considerado uma das mais bem-acabadas ficções de Henry James. O projeto gráfico da edição brasileira do livro, publicado pela editora Cosac Naify, acompanha a evolução da narrativa e, à medida que a espera vivida pelos personagens torna-se mais dramática, a gramatura das páginas do livro aumenta, as tonalidades do papel escurecem e o espaço entre as linhas do texto diminui. A tradução, feita por José Geraldo Couto, procurou respeitar a ‘dificuldade’ do texto, mantendo intacta a riqueza de suas frases densas e parágrafos longos, de sua sintaxe por vezes intrincada. A edição traz ainda posfácio do professor Modesto Carone, que fornece valiosas chaves de interpretação.

 

 

 

Mais informações em www.facebook.com/cinemaereflexaocpfl

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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