28 de março de 2024

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Um a cada 80 mil nascimentos é a média de partos empelicados

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Ginecologista e Obstetra Alberto Guimarães responde algumas perguntas sobre o tema

Um a cada 80 mil nascimentos. Essa é a média de partos empelicados (quando a bolsa não se rompe) que ocorrem. Na noite de 28 de dezembro, uma menina nasceu de um parto do tipo no Hospital Beneficência Portuguesa. A gestação era gemelar, e momentos antes o irmão dela veio ao mundo. O nascimento ocorreu durante uma cesariana que precisou ser agendada porque a pressão arterial da mãe subiu.

 

1- O que seria um bebê nascer empelicado?

O bebê empelicado nasce ainda envolto pela membrana ou pela bolsa. Então, ele sai do canal vaginal, se for por parto normal, ainda envolto na bolsa. Ele tem ainda água no entorno e a bolsa, essa pele que envolve o bebê.

 

2- É algo perigoso para a mãe ou para o bebê?

Não.

 

3- Por que isso geralmente acontece?

É bem raro acontecer. De maneira geral, na medida em que vai descendo no canal, a contração vai empurrando o bebê pra baixo e também empurra a bolsa, que tende a romper e sair o líquido e sai o bebê.

 

4- Quais os cuidados que a mãe ou médico tem que ter nessa situação?

Nenhum cuidado.

 

5- Existe uma forma indicada para tirar o bebê dessa película?

Você dá um pequeno corte com uma pinça delicadamente na membrana que parece um plastiquinho usando a ponta da pinça, ela abre, saí o líquido e você já tira o bebê.

 

6- Se o bebê nasce empelicado, ele precisa de algum cuidado especial após o parto?

Não há necessidade de nenhum cuidado em especial pelo fato dele nascer empelicado. Fora que é bem bonito, é bem legal, é uma cena bem bonita. Mas não há nenhum cuidado em especial em função disso. Nem do ponto de vista da mãe e tampouco do bebê.

 

 

Alberto Guimarães

Formado pela Faculdade de Medicina de Teresópolis (RJ) e mestre pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), o médico atualmente encabeça a difusão do “Parto Sem Medo”, novo modelo de assistência à parturiente que realça o parto natural como um evento de máxima feminilidade, onde a mulher e o bebê devem ser os protagonistas. Atuou no cargo de gerente médico para humanização do parto e nascimento do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, CEJAM, em maternidades municipais de São Paulo e na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

 

Fonte: https://www.diariodaregiao.com.br/_conteudo/2018/12/cidades/saude/1134978-bebe-nasce-em-parto-empelicado-em-rio-preto.html

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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