28 de março de 2024

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Obama reafirma mudanças em programas de espionagem sem mencionar Snowden

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reafirmou na madrugada de hoje (29) – horário de Brasília – a promessa de mudar os programas de espionagem eletrônica da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), sem mencionar Edward Snowden, o ex-analista que revelou as práticas de espionagem e que está asilado em Moscou.

“Vou trabalhar com o Congresso para reformar os programas de vigilância porque o trabalho vital realizado pelos nossos serviços secretos depende da confiança pública, aqui e no exterior, em que a privacidade dos cidadãos comuns não seja violada”, disse Obama no seu discurso sobre o Estado da União.

O discurso anual sobre o Estado da União é um ritual da democracia norte-americana e representa um dos pontos altos do ano político nos Estados Unidos. O discurso é proferido perante políticos de ambas as Câmaras do Congresso, juízes do Supremo Tribunal e embaixadores em Washington, além de outras autoridades.

No dia 17 de janeiro, o presidente norte-americano propôs, em um discurso sobre a reforma das operações de vigilância governamentais, que Washington deixe de controlar os registros telefônicos de milhões de cidadãos recolhidos pela NSA. Obama anunciou que os serviços de informações iriam precisar de uma autorização judicial para acessar dados telefônicos.

Obama também reiterou ontem a intenção de encerrar a prisão da base naval de Guantánamo, em Cuba, ainda neste ano, e pediu ao Congresso para facilitar a transferência dos detidos que continuam na prisão, aberta em 2002.  Depois de 12 anos de atividade, a prisão de Guantánamo, criada para interrogatório e detenção dos suspeitos de colaborarem com a Al Qaeda após os atentados de 11 de Setembro, ainda tem 115 presos.

Sobre a guerra do Afeganistão, Obama disse que em conjunto com seus aliados, os EUA concluem a sua missão até o final do ano. “Depois de 2014, apoiaremos um Afeganistão unido que tome conta do seu próprio futuro”, afirmou.

O presidente também advertiu que vai vetar eventuais sanções contra o Irã que sejam aprovadas pelo Congresso norte-americano durante as negociações sobre o programa nuclear de Teerã.

“Que fique claro: se o Congresso me enviar um novo projeto de lei de sanções que ameace fazer descarrilar as negociações, eu irei vetar esse projeto. Para o bem da nossa segurança nacional, nós devemos dar à diplomacia uma oportunidade de ser bem-sucedida”, disse Obama.

*Com informações da Agência Lusa

 

Agência Brasil

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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