Racismo e discriminação palavras fortes, duras de serem ouvidas. Há algum tempo atrás, dizia-se sobre a não mais existência desses fortes preconceitos aqui em nosso país.
Quando se fala em racismo, logo se pensa na raça negra, que obviamente é a mais discriminada, mas existe ainda o preconceito contra pessoas excessivamente claras, japoneses, índios, ruivos (os chamados pelo povão como ferrugens ou “pega – fogo”), enfim, somos uma nação infelizmente de discriminadores, não deixamos ainda esse “péssimo hábito”. Quem nunca contou ou ouviu, uma piadinha bem humorada sobre loiras ou portugueses? Essas tiradinhas de humor, nada mais são que uma forma de discriminar.
Mas o que é isso? É o ato irrefletido de nós generalizarmos, pessoas, raças, credos, preferências políticas, gostos pessoais. Se Joãozinho é carioca logo dizemos e englobamos todo o Rio de Janeiro; deve ser um preguiçoso como todo mundo que vem de lá. Ou ainda, Paulo é português não contrate ele, com certeza é burro. Nossa discriminação ignorante passa dos limites, muitas das vezes tiramos um sarrinho, até mesmo de nossos conterrâneos nacionais, como por exemplo, os baianos e nordestinos em geral.
Voltando ao racismo contra o negro, aqui no Brasil não muito distante, o mesmo já sofreu absurdos preconceitos, em filas de bancos, universidades, hospitais, times de futebol que no passado somente contratavam brancos, citando Palmeiras e Cruzeiro que eram denominados Palestra Itália, no meio político e público, na indústria onde eles eram submetidos a tarefas das mais complicadas, desgastantes e braçais e em diversos outros locais e áreas, o que dava a impressão que a sociedade de uma forma ou outra, queria se vingar da abolição da escravatura concedida pele princesa Isabel. Hoje, no entanto, parece que o meio social brasileiro, deu uma amenizada no que diz respeito a essa discriminação contra os negros, porém, ela ainda existe em grande parte de nossa nação.
O Brasil acolheu inúmeras e variadas raças, por isso é diferente. Japoneses, alemães, portugueses, holandeses, americanos, negros, índios entre outras fortalecem a cor da bandeira verde-amarela. Racismo e discriminação devem ser exterminados por completo de nossa sociedade, temos que ser mais inteligentes quanto a isso.
Vamos respeitar cada raça e costume aqui existente. Amemo-nos constantemente, dando exemplo de humanidade e cordialidade aos outros países. Por que irmos embora para outra nação, se aqui tem toda a felicidade necessária? Para sermos indiscriminados e vítimas de racismo? Pois é de se explicar, que mesmo nossos vizinhos argentinos, consideram todos nós brasileiros, independente da cor de pele, como asquerosos e “macaquitos”, com certeza essa idéia é a mais pura das ignorâncias.
Por isso vamos ser o modelo de amabilidade, eles os estrangeiros não nos amam, mas iremos amá-los e deixar a porta de entrada de nosso país, sempre aberta para eles. Racismos e discriminações se ausentarão de nosso meio.
Jesus disse: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.” Sigamos então esse pedido do mestre. Separar pessoas por motivo de suas preferências pessoais é se achar o dono do planeta, portanto olhe parta si mesmo como uma pequena partícula desse extenso universo e lembre-se sempre que você é dependente de todos seus irmãos negros, brancos, índios, japoneses e todos os outros, para dar seguimento à rápida caminhada da vida.
Douglas S. Nogueira
Blog: www.douglassnogueira.blogspot.com
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