28 de março de 2024

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Natal tem queda nas vendas e pagamentos à vista

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Lojistas observaram mudança no comportamento dos consumidores

 

O volume de vendas no Natal teve queda de 2% no comércio de Americana em comparação ao mesmo período no ano passado, de acordo com pesquisa por amostragem feita pela ACIA (Associação Comercial e Industrial de Americana), nesta terça-feira (27), quando os lojistas começaram a fechar os números da data. O comportamento dos consumidores também passou por mudanças. A maioria preferiu pagar as compras em dinheiro ou cartão de débito.

 

“A instabilidade da economia e a insegurança sobre o emprego fez com que o número de consumidores no comércio fosse reduzido, impactando diretamente no volume de vendas. Os consumidores também se resguardaram mais, para começar o ano sem dívidas. Esse comportamento foi observado por todos os comerciantes ouvidos na nossa pesquisa e reflete que estão comprando de maneira consciente, comprando o necessário, sem extravagancias”, relatou o presidente da entidade, Dimas Zulian.

 

Compras à vista

Por esse motivo, o ticket médio dos produtos foi registrado em torno de R$ 90, o que reforça o levantamento feito pela Boa Vista Serviços, que indica queda de 1,46% nas vendas a prazo em todo país. A maioria pagou com cartão de débito ou em dinheiro. “O comércio local também vendeu menos a prazo. Os consumidores estão preocupados em não comprometer o orçamento com parcelas. Então acabaram comprando presentes mais baratos e buscando desconto à vista”, comentou o presidente da ACIA.

 

Sem riscos de endividamento

O diretor da CRC (Central de Recuperação de Crédito) e do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) da ACIA, Marcelo Fiorani, ressalta a importância da mudança de comportamento de alguns consumidores. “Essa realidade não torna os números de vendas positivos, mas já reflete diretamente na queda da inadimplência. O fato de terem pago às compras sem parcelamento mantém esse consumidor sem dívidas e com dinheiro para continuar comprando no comércio local nos próximos meses e elimina para os comerciantes o risco de o dinheiro não entrar no caixa”, explicou.

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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