28 de março de 2024

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Jornal alemão que publicou charges da revista Charlie Hebdo é incendiado

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AP

O Morgenpost, de Hamburgo, republicou imagens do profeta Maomé produzidas pela Charlie

Ninguém se feriu e o fogo foi rapidamente controlado; polícia de Hamburgo deteve dois jovens para averiguação

Um jornal alemão que republicava charges e conteúdo produzido pela revista satírica francesa Charlie Hebdo foi alvo de um ataque incendiário na madrugada deste domingo. Ninguém se feriu e o fogo foi rapidamente controlado.

Segundo a correspondente da BBC na Alemanha, Jenny Hill, suspeitos atiraram pedras e um objeto em chamas contra o edifício do jornal Morgenpost, em Hamburgo.

O objeto em chamas atravessou uma das janelas e deu início a um pequeno incêndio, que acabou sendo controlado rapidamente. O periódico afirmou que alguns documentos foram queimados.

Segundo autoridades locais, duas salas do edifício foram danificadas.

O Morgenpost republicou imagens do profeta Maomé que haviam sido produzidas pela Charlie Hebdo. Charges teriam sido publicadas após o atentado à revista que deixou 12 pessoas mortas em Paris, na quarta-feira.

Em um artigo publicado na internet neste domingo, o Morgenpost afirmou que ainda não é possível saber com certeza se a tentativa de incêndio está ligada à publicação do conteúdo da Charlie Hebdo.

A polícia de Hamburgo deteve dois jovens para averiguação próximo ao local do ataque. Eles teriam apresentado comportamento suspeito.

Paris
Na capital francesa, mais de um milhão de pessoas e cerca de 40 chefes de Estado e de governo devem participar neste domingo de uma marcha em homenagem às 17 vítimas mortas em três dias de ataques extremistas, na semana passada.

Familiares das vítimas devem encabeçar o ato. Entre as autoridades esperadas estão o premiê britânico David Cameron, a chanceler (premiê) alemã Angela Merkel, o líder palestino Mahmoud Abbas e o premiê israelense Benjamin Netanyahu.

A marcha deve partir por volta das 15h (meio-dia, no horário de Brasília) da Place de la Republique, no centro de Paris.

Mais de dois mil policiais e 1350 militares estão sendo posicionados para garantir a segurança da população e das autoridades. Organizadores esperam que o ato seja um dos maiores da história recente da França.

IG

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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