28 de março de 2024

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Impunidade marca 1 ano de tragédia em Sta Maria

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Parentes e amigos se reuniram em frente à boate para homenagear os 242 jovens mortos no incêndio

Familiares e amigos dos 242 mortos durante o incêndio na boate Kiss marcaram um ano da tragédia com uma vigília que se estendeu pela madrugada desta segunda-feira (27).

 Os participantes da vigília reclama da falta de punição aos responsáveis pela tragédia. Ao longo de um ano, mais de 90 sobreviventes testemunharam e 24 audiências foram realizadas, o que resultou em processo de 11 mil páginas na 1ª Vara Criminal da Comarca de Santa Maria.

Apesar da enorme quantidade de trabalhos e informações, não há previsão de quando os responsáveis irão a julgamento. Os quatro principais acusados seguem em liberdade.

Os sobreviventes ainda convivem com as consequências da tragédia. Alguns deles até hoje ainda tossem e expelem fuligem. Socorridos em estado grave perderam a potência da voz, se cansam com apenas poucos passos e relatam gosto de ‘borracha queimada’ na boca.

A tragédia ocorreu na madrugada de 27 de janeiro de 2013, às 3h17, quando uma fagulha de um sinalizador usado pela banda em show pirotécnico chegou ao teto da casa noturna e queimou a espuma de revestimento acústico. O fogo se alastrou rapidamente e gerou uma fumaça formada por monóxido de carbono com cianeto que matou 242 pessoas, todas por asfixia. O desastre ainda deixou, até o momento, 623 feridos. O inquérito foi feito pela Polícia Civil em 54 dias e tem 13 mil páginas, divididos em 52 volumes, já que mais de 810 depoimentos foram colhidos.

 

IG

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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