28 de março de 2024

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IEMA expõe exemplos de jovens empreendedores sociais

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Dando continuidade a sua série de reportagens que valorizam o empreendedorismo social, agora o Instituto de Educação e Meio Ambiente (IEMA) apresenta a história de jovens que têm feito a diferença em suas comunidades, ganhando dinheiro e contribuindo para um mundo melhor.

Vencedora da edição de 2012 do Salão da Inovação e do último Prêmio Empreendedor Social de Futuro, do Grupo Folha de S. Paulo, a empresa alagoana Hand Talk tem como responsáveis os jovens Ronaldo Tenório, 28 anos; Thadeu Luz, 31; e Carlos Wanderlan, 32.

Os três lançaram um aplicativo – com o mesmo nome de sua startup social – que facilita a comunicação de pessoas com deficiência auditiva, sendo capaz de traduzir o português oral e escrito para Libras (Língua Brasileira de Sinais). Escolhido como o melhor aplicativo de inclusão social do mundo em um evento da Organização das Nações Unidas (ONU), realizado em Abu Dhabi, o Hand Talk atingiu a marca de 180 mil downloads em pouco mais de um ano no mercado.

“Espero que os políticos do nosso país possam levar a acessibilidade para todo o Brasil e que ela não seja só um discurso bonito de ano eleitoral. Nós, do Hand Talk, estamos fazendo a nossa parte”, afirmou Wanderlan, logo após receber o prêmio, que ainda garantiu a ele e seus sócios integrarem a Rede Folha de Empreendedores Sociais.

E o que dizer de Beatriz Martins, que, ainda aos 6 anos de idade, criou a ONG Olhar de Bia para ajudar pessoas carentes?

A adolescente, hoje com 14 anos, calcula ter ajudado mais de 100 mil crianças e pessoas pobres de todo o Brasil, desde 2006.

Todas as ações de sua organização social, que vão de corridas beneficentes a eventos nas periferias, acontecem a partir de doações e da ajuda de voluntários. Ainda sem sede própria, tudo é organizado na casa da garota, que conta com a colaboração do pai.

Em 2014, Bia venceu os Meus Prêmios Nick na categoria Agente Transformador, que premiou a melhor iniciativa de crianças. “Mas meu desejo mesmo é que a ONG não precise mais existir, que a gente viva num mundo sem violências e sem pobreza”, ressaltou ela, em entrevista à Folha.

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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