29 de março de 2024

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Gravidez depois dos 30: veja quais são os prós e os contras

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As coisas mudaram muito nos hábitos de vida, na aparência feminina e até no que é considerado tempo ideal para engravidar. O que será, então, que a ciência diz hoje sobre gravidez depois dos 30?

O critério médico sobre a idade “perfeita” para dar à luz evoluiu com o tempo. Por volta de 1960, o recomendado era ter o primeiro filho entre os 18 e os 25 anos. Fazer isso depois dos 25 anos colocava a mulher na classificação de “primigesta idosa”. Acho que nem preciso explicar…

Dependendo da idade que temos, tudo fica diferente: corpo, mentalidade, saldo bancário, rotina, etc. Com a gravidez, não poderia ser diferente; cada etapa vem acompanhada por vantagens e desvantagens.

Chegar aos 30 anos pode ser assustador se o plano era já ter filhos à essa altura do campeonato, mas ele não foi concretizado. A pressão social influencia, porém, não é só isso.

Afinal, creme anti-idade nenhum resolve um problema: a queda na quantidade e na qualidade dos óvulos. As mulheres nascem com uma programação, ou seja, um número “X” deles e pronto! A produção não aumenta, só diminui.

Portanto, gravidez depois dos 30, pode, sim, ir ficando mais difícil com o passar dos anos pelos métodos naturais. A visão da medicina é a seguinte: o período dos 20 aos 30 ainda é o considerado ideal para gerar um bebê. Até o momento é assim; pode ser que mude mais para frente.

Outro fator positivo que nem todas sabem é que engravidar antes dos 30 auxilia na prevenção do câncer de mama. Os hormônios produzidos na gestação favorecem uma proteína que inibe o surgimento desse tipo de tumor.

Só que, com duas ou três décadas de vida, a mulher está normalmente focada em trabalho. Ou seja, planejamento de gravidez nessa faixa etária não é algo comum. Já faz algum tempo que a carreira vem sendo priorizada – e o desejo de ser mãe, adiado.

Ok, dos 30 aos 35, a medicina considera viável a gestação, sem dúvida. E muitas mulheres elegeram justamente esse período como o melhor para procriar. É uma fase em que o organismo ainda está apto a fecundar e a cabeça está mais preparada para criar um novo ser.

Viu como nem tudo é ruim quando acontece uma gravidez depois dos 30?

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirma a preferência feminina: 19% das mamães do ano de 2012 tinham entre 30 e 34 anos. No Sudeste, o percentual subiu para 21,4%, de acordo com dados divulgados em 2013.

Para quem pensa em adiar um pouco mais a gravidez, e como a situação começa a ficar mais delicada em termos de quantidade de óvulos a partir dos 35, a dica dos especialistas é congelar o material antes.

O procedimento é caro, porém, os óvulos ficam guardados sem prazo de validade. E se a mulher está determinada a crescer na carreira, é bastante provável que, por volta dos 30, já tenha condições financeiras para fazer um esforço neste sentido.

Então, quando ela ou o casal decidir que é o momento certo, poderá ser feita uma fertilização in vitro.

Ser mãe depois dos 30: prós e contras

Não é raro encontrar atualmente mulheres grávidas aos 30, 40, 45 anos ou mais. A maturidade traz estabilidade na carreira, nas emoções e no bolso. Sem falar que a impressão de estar “perdendo” algo ao ter um filho diminui com ela.

A calmaria geral permite ter mais disponibilidade para cuidar do filho, sem aquela correria insana que se tem por volta dos 30, por exemplo, onde o currículo e a ascensão na empresa são os objetivos centrais.

Isso mesmo considerando que, hoje, praticamente ninguém pode deixar de lado os estudos e o crescimento profissional, pois a concorrência e o mercado altamente veloz pede mais, de todos, homens e mulheres.

Mas, se a pessoa espera estar em uma fase confortável deixando para engravidar depois dos 30, 35 anos, é bom que fique claro: a fertilidade será, sim, um problema, e poderá ser difícil conseguir a tão sonhada gestação.

Pense bem! E até a próxima…

Fonte: Mãe.blog

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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