A primeira audiência judicial sobre a morte da estudante Gabriela Yukari Nichimura no Hopi Hari durou aproximadamente duas horas na tarde desta quinta-feira (27), em Vinhedo (SP), e um dos funcionários do parque de diversões foi ouvido como testemunha de acusação. A imprensa não pôde acompanhar a sessão e, segundo o Ministério Público, Rodolfo Rocha de Aguiar Santos atua no setor elétrico e confirmou uma das negligências que provocou o acidente no brinquedo “La Tour Eiffel”, de onde a vítima caiu em fevereiro de 2012.
De acordo com o promotor Rogério Sanches, a testemunha, que foi indiciada pela Polícia Civil, mas não é réu no processo, manteve o relato feito durante a fase de inquérito. “Ele não foi denunciado, porque entendo que é uma testemunha e não concorreu para o crime […].
Durante a audiência ele confirmou que na madrugada do dia de funcionamento da atração, que vitimou a jovem, detectaram que havia um colete solto na sessão sabidamente composta de uma cadeira inoperante. Ao perceberem que ele estava solto, e jamais poderia estar, nenhuma providência foi tomada. Ele presenciou uma das negligências”, frisou. Gabriela, de 14 anos, morava no Japão e passava as férias com os pais e a irmã no Brasil. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), ela sofreu politraumatismo depois de cair do brinquedo.
A próxima audiência está prevista para 14 de abril, quando deve ser ouvida a prima de Gabriela, que estava em uma cadeira ao lado dela no momento do acidente.
Do: G1 Campinas e Região
Foto: Arquivo /Silmara Nichimura e Reprodução EPTV
Santa Bárbara d’ Oeste 28 de Março de 2014