18 de abril de 2024

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Faltam 246 policiais civis na região de Campinas

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1ª Delegacia Seccional de Campinas – Déficit é de 95 profissionais

Na 1ª Delegacia Seccional de Campinas, faltam 95 policiais civis. Os dados são do “SIC.SP – Serviço Integrado de Informações ao Cidadão”, solicitados pelo do SINDPESP, Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.
A defasagem nas carreiras é de 12 investigadores, 52 escrivães, 11 agentes policiais, um agente de telecomunicação, 10 auxiliares de papiloscopista e três papiloscopistas.
Os carcereiros somam onze cargos extintos. O SINDPESP considera inaceitável a extinção do cargo sem que o fato não seja contabilizado como perda. No lugar do que sai, deveria ingressar um funcionário de outra carreira, pois todo policial civil operacional colabora nas tarefas de uma delegacia, seja no atendimento ao cidadão, na investigação, na condução de viatura ou outros serviços. O carcereiro, hoje, ainda mais com o imenso déficit imposto à Polícia Civil, tem valiosa contribuição em todas essas atividades.
“Esse déficit que só aumenta é o resultado da péssima gestão na política de segurança pública, nos últimos vinte anos. Chega de sucatear a Polícia Civil do Estado de São Paulo. A população exige uma segurança pública de qualidade”, afirma Raquel Kobashi Gallinati, presidente do SINDPESP.
Na 1ª Seccional, há o excesso de cinco delegados.
2ª Delegacia Seccional – Carência de policiais civis chega a 151 cargos

 

Na 2ª Delegacia Seccional de Campinas, há o déficit de 151 policiais civis. Desses cargos vagos, oito são de Delegado de Polícia.

A defasagem nas outras carreiras é de 54 investigadores, 35 escrivães, 15 agentes policiais, seis agentes de telecomunicações, sete auxiliares de papiloscopista e cinco papiloscopistas – profissão que, de acordo com o levantamento, está zerada na Seccional. Os carcereiros somam 21 cargos extintos.

 

RAQUEL KOBASHI GALLINATI, presidente do SINDPESP

 

Estado

Dados de agosto apontam a falta de 707 Delegados de Polícia no estado de São Paulo. São 20 cargos vazios a mais do que em julho deste ano, quando o déficit de Delegados era de 687.
Nas outras carreiras, o déficit é de 3.014 investigadores, 2.847 escrivães, 911 agentes policiais, 841 agentes de telecomunicação, 293 papiloscopistas, 441 auxiliares de papiloscopista, 263 médicos legistas, 374 peritos criminais, 120 fotógrafos, 37 desenhistas, 47 auxiliares de necroscopia e 148 atendentes de necrotério. Os carcereiros somam 2.957 cargos extintos.
Os dados permanecem no mesmo patamar desde que passaram a ser divulgados, em outubro de 2017 (confira todas as tabelas em http://sindpesp.org.br/defasometro.asp), mas o rombo vem de longa data, pois foi gerado pelos governos que ocuparam o executivo nos últimos vinte anos, no Estado. O déficit total da Polícia Civil paulista, hoje, é de exatos 13 mil cargos, mais de um terço do total previsto em lei.
“Quando a Polícia Civil tem mais de um terço do seu efetivo sem gente, sem funcionários, a população é a maior prejudicada. Os policiais, pela vocação e amor ao que fazem, não param, se desdobram para cumprir suas tarefas, mas é humanamente impossível realizar tudo o que seria necessário”, analisa Gallinati.
(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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