28 de março de 2024

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Leandro Garcia

 

Inovações tecnológicas, mudanças de cenários e novos players demandam das organizações novas formas de administrar os negócios para reagir a um mercado extremamente rápido e competitivo. Com este cenário, as empresas que mais investem e inovam são as mais dinâmicas e rentáveis. Elas saem na frente, pois focam em nichos específicos e garantem por um determinado e limitado tempo a sua liderança.

 

Vivemos hoje em um ambiente propício para a inovação. Neste cenário globalizado, as empresas se aproximaram das universidades através de processos de parceria que incluem o próprio governo. Na economia, o conceito de inovação foi introduzido por Schumpeter (1961) que considerou a inovação como força motriz do capitalismo.

 

Mas afinal o que é inovação? Ernest Gundling autor do livro “The 3M Way to Innovation”, diz que inovação é mais do que apenas uma ideia brilhante, é uma ideia que foi implementada e teve um impacto real. Assim, podemos interpretar que a inovação depende do surgimento de boas ideias. Contudo, corremos o risco de ficar dependendo do acaso, à espera da inspiração uma onda de criatividade.  Para que a inovação ocorra, é necessário que a empresa estimule o maior número de áreas, envolva seus funcionários e motive-os dentro e fora da empresa.

 

Colocando em uma equação matemática, podemos entender que a inovação é igual à motivação + criatividade + estímulos. Ao alcançar este patamar de envolvimento de toda a organização podemos dizer que a empresa estará gerenciando o processo interno de Inovação.

 

A competitividade alcançada por meio da inovação logo volta ao seu ponto de partida decorrente aos concorrentes na medida em que os concorrentes copiam as boas práticas. Dois caminhos poderão conduzir a empresa à continuidade de sua existência. O primeiro é fazer melhor aquilo já faz e o segundo é fazer algo de modo diferente.

 

O desafio reside em a empresa percorrer ambos os caminhos de forma complementar. Para que haja uma gestão focada na inovação é necessário:

 

  • Estratégia bem definida
  • Processos Internos condizentes
  • Ambiente Externo (Stakeholders)
  • Organização alinhada
  • Cultura

 

O conceito moderno de inovação ultrapassa os pilares acima mencionados e interagem sinergicamente.  Para promover a inovação, as empresas devem estar organizadas de modo a serem altamente colaborativas e conectadas em rede.  A estrutura deve favorecer a comunicação em todas as direções. Ao conectar os colaboradores (internos e externos), a equipe é motivada a criar interações e cooperar como um todo.

 

Algumas práticas hoje são utilizadas nas empresas para estimular seus coladores, como por exemplo:

 

– Banco de ideias, premiando e ranqueando as melhores;

– Ambientes corporativos informais como: áreas de descanso, salas com vídeo games, jogos diversos onde os colaboradores sentem-se a vontade para pensar;

– Workshops;

Brainstorm;

– Gincanas em locais estratégicos (praia, hotel fazenda, clube, etc)

– Deixar a estação de trabalho (mesa e computador) personalizado com a cara e personalidade do colaborador;

– Ação social, incentivar os colaboradores a realizar algum trabalho solidário em entidades ou ONGs

 

Para que o processo de inovação seja permanente é necessário estimular a mudança de cultura e o engajamento de todos em prol da sobrevivência e adaptação organização no cenário cada vez mais competitivo.

 

Leandro Garcia é professor dos cursos de MBA, Pós-Graduação e do Programa CADEMP da IBE-FGV (Fundação Getulio Vargas). 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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