23 de abril de 2024

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Dilma anuncia mais sete ministros

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A presidente Dilma Rousseff durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto (Evaristo SA/AFP)

O Palácio do Planalto confirmou nesta segunda-feira mais sete nomes da nova equipe ministerial da presidente Dilma Rousseff. Até o momento foram anunciados 24 ministros, faltando 15 pastas para serem preenchidas.

A costura do novo primeiro escalão do governo reeleito de Dilma Rousseff leva em conta a necessidade de manter partidos políticos no leque de apoio do governo, contemplar o PT, sigla à qual é filiada, quitar faturas de apoios ofertados ao longo da campanha à reeleição e agraciar aliados derrtotados no processo eleitoral – na última semana ela já havia confirmado o senador Eduardo Braga e o ex-prefeito Helder Barbalho, derrotados nas urnas, como novos ministros. Na nova fase da reforma ministerial, Antonio Carlos Rodrigues (PR) assumirá o Ministério dos Transportes, Gilberto Occhi (PP) comandará a Integração Nacional, Miguel Rossetto (PT) a Secretaria-Geral da Presidência, Patrus Ananias (PT) ficará com a pasta do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas (PT) será ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini (PT) das Comunicações e Carlos Gabas foi o escolhido para a Previdência Social.

A decisão de alocar o petista Ricardo Berzoini, atual ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e que atualmente coordena as relações do Executivo com o Congresso, no poderoso Ministério das Comunicações é uma espécie de contrapartida da presidente Dilma Rousseff após setores do PT terem reclamado publicamente da indicação do deputado gaúcho Pepe Vargas para a SRI. Ferrenho defensor do controle social dos meios de comunicação, Berzoini foi indicado à pasta como sucessor do ex-deputado e também petista Paulo Bernardo.

O Partido da República (PR), que havia indicado o técnico Paulo Sérgio Passos para a pasta no auge das negociações sobre a formação de alianças eleitorais, permanece com o controle do ministério, que passa agora às mãos de Antonio Carlos Rodrigues, suplente no Senado da petista Marta Suplicy.

Em junho, às vésperas do início oficial da campanha presidencial, o PR, com o aval do mensaleiro Valdemar Costa Neto, forçou a presidente Dilma Rousseff, a trocar o comando da pasta em um dos mais claros exemplos das espúrias negociações que envolvem a conquista de apoio de aliados. Depois de exigir que o ex-senador César Borges fosse realocado para a Secretaria de Portos e Passos nomeado mais uma vez ministro dos Transportes, o PR formalizou apoio à campanha da então candidata petista à reeleição e transferiu à presidente mais 1 minuto e 8 segundos de propaganda eleitoral no rádio e na TV.

Além da troca de comando nos Transportes, nesta fase da reforma deixa a Esplanada dos Ministérios o senador Garibaldi Alves Filho, ex-presidente do Senado que agora retorna ao Congresso. Entre os petistas, o ex-chefe de gabinete do ex-presidente Lula, Gilberto Carvalho, atual ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, deixa o Palácio do Planalto e, a partir de 2015, vai assumir a presidência do conselho nacional de administração do Serviço Social da Indústria (Sesi). Nesta sexta-feira, Carvalho já fará a transmissão de cargo ao sucessor, Miguel Rossetto. O interino Francisco Teixeira, que ocupava o Ministério da Integração Nacional, e o técnico Paulo Sérgio Passos, que comandava os Transportes, também deixam o governo, ainda sem destino certo.

. Todos tomarão posse em 1º de janeiro.

Fonte: Veja

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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