29 de março de 2024

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Conheças os principais sintomas do hipogonadismo masculino

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Endocrinologista alerta para monitorização cuidadosa

 

A partir dos 30 anos de idade, ocorre uma lenta e gradual diminuição dos níveis de testosterona (principal hormônio masculino) e, com o envelhecimento, é desencadeado o então chamado hipogonadismo em 20% dos homens.

Sintomas – As principais queixas se caracterizam pela diminuição do desejo sexual, irritabilidade, aumento da gordura abdominal, diminuição da ereção matinal, diminuição da massa e força musculares, reduzindo a disposição para a realização de atividade física. A presença desses sintomas, acompanhada da redução da testosterona, caracteriza o hipogonadismo masculino.

“O aumento da gordura abdominal e a resistência à insulina levam a um maior risco de desenvolvimento de diabetes mellitus e doenças cardiovasculares”, conta Dr. Antonio Mendes Fontanelli, médico da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

Os pacientes com testosterona baixa e diabetes têm maior probabilidade de desenvolver aterosclerose, com aumento da espessura da artéria carótida e disfunção endotelial, em relação aos homens que apresentam níveis normais.

Cerca de 30% dos pacientes diabéticos e 25% dos obesos apresentam testosterona baixa, o que aumenta a mortalidade.

Tratamento – É necessária a reposição da testosterona em doses fisiológicas após descartadas outras causas de hipogonadismo secundário, como hiperprolactinemia e tumores. A prescrição deve ser individualizada e restrita para homens a quem as indicações clínicas e laboratoriais se façam necessárias. A dosagem da testosterona deve ser realizada entre sete e 10 horas da manhã e repetida pelo menos uma vez para ter maior precisão no diagnóstico.

“O toque retal e o exame PSA são obrigatórios antes de se iniciar o tratamento. Os cânceres de próstata e mama são contraindicações absolutas para a terapia androgênica. O tratamento exige monitoração cuidadosa, que deverá ser realizada pelo endocrinologista”, conta Dr. Fontanelli.

Sobre a SBEM-SP

A SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo) pratica a defesa da Endocrinologia, em conjunto com outras entidades médicas, e oferece aos seus associados oportunidades de aprimoramento técnico e científico. Consciente de sua responsabilidade social, a SBEM-SP presta consultoria junto à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, no desenvolvimento de estratégias de atendimento e na padronização de procedimentos em Endocrinologia, e divulga ao público orientações básicas sobre as principais moléstias tratadas pelos endocrinologistas.

Serviço:

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