28 de março de 2024

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CCR AutoBAn participa de simulado de atentado a bomba

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Evento, que reunirá mais de 300 profissionais de entidades municipais e estaduais, integra simpósio internacional sobre gerenciamento da resposta em catástrofes

 

Neste sábado (7), o resgate da CCR AutoBAn – concessionária que administra o Sistema Anhanguera-Bandeirantes – vai participar, entre 9h30 e 11h30, de simulado de atentado a bomba, na Estação Butantã da Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo (SP). Organizado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, em parceria com a ViaQuatro –  concessionária que opera a Linha 4 – e outras 19 entidades municipais e estaduais, o simulado pretende testar o tempo de resposta dos serviços de emergência da cidade,  a articulação e a integração entre os órgãos envolvidos.

O exercício, que será um dos maiores já realizados na capital paulista e o primeiro em uma estação de metrô durante a operação comercial, contará com mais de 300 profissionais, incluindo os voluntários que vão se passar por vítimas. Além das equipes especializadas, entre médicos, enfermeiros, bombeiros e policiais, as entidades vão colocar à disposição recursos, como ambulâncias, unidades móveis de atendimento dos Bombeiros e Defesa Civil. Ainda está prevista a colaboração do helicóptero Águia da Polícia Militar. A CCR AutoBAn participará das atividades de forma integral, com um socorrista, um condutor e uma viatura de resgate.

Durante a atividade, a Linha 4-Amarela vai operar normalmente, sem qualquer prejuízo à circulação dos trens. Na Estação Butantã, palco do exercício, dois dos cinco acessos à estação ficarão fechados (Vital Brasil e Pirajussara).

 

Mais sobre o simulado

O simulado, realizado pelo segundo ano, integra o Simpósio Internacional de Gerenciamento de Resposta à Catástrofe do Hospital Albert Einstein, em que são abordados aspectos ligados à prevenção e à gestão da resposta, cuidados com a população, Sistema de Comando em Emergências (SICOE) e ajuda humanitária em situações de crise. Especialistas de outros países participam trazendo suas experiências, em acontecimentos recentes, como os atentados na França e Bélgica e os terremotos no Equador e Japão. Em uma situação real de catástrofe, a organização da cidade com suas forças públicas e privadas, é fundamental para o socorro imediato, para a minimização de perdas, para o fluxo de informações e garantia de restabelecimento da ordem.

O treinamento, desenhado por um comitê formado por representantes dos órgãos, terá formato de um atentado terrorista com a explosão de uma bomba em um dos carros de um trem da Linha 4. A atividade acontece em três etapas distintas. Na primeira, por volta das 7h30, haverá o acionamento das equipes de emergência, que devem se deslocar para a região da Estação Butantã. Nessa etapa, serão avaliados o tempo gasto no percurso, organização das equipes e posicionamento das Forças Públicas e Privadas.

A partir das 9h30, ocorre a detonação da bomba e tem início as atividades de cada uma das entidades dentro do exercício, com acionamento das forças públicas (que já estarão no local), varredura, avaliação de estrutura, resgate de vítimas, montagem de posto médico, triagem de vítimas, comunicação e encaminhamento das vítimas conforme gravidade.

As vítimas são triadas conforme a classificação internacional de gravidade nas áreas verde (vítimas conscientes e que se locomovem sozinhas), amarela (vítimas machucadas, com ou sem consciência e condições de locomoção própria, mas sem risco de morte) e vermelha (vítimas graves).

 

Entidades envolvidas

O treinamento possibilitará que as diversas entidades que podem ser acionadas em uma situação real de emergência, testem seus tempos de resposta e treinem seus colaboradores, como a ADRA – Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais, BEM Emergências Médicas, Grupo CCR, CET, Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Cruz Vermelha Brasileira – Filial São Paulo, Defesa Civil Municipal, SPTrans, União dos Escoteiros do Brasil, Guarda Civil Metropolitana – Canil, Polícia Militar – Batalhão de Trânsito / 23º BPM/M / Patrulhamento da Cidade Universitária / GRPAe (Águia), Polícia Civil – DECADE /  DELPOM – Delegacia de Polícia do Metropolitano / GER – Antibombas / GOE / DIPOM/DIPOL, SAMU, EMTU, GO! Emergências Médicas, GRAU – Grupo de Resgate e Atenção a Urgências, Hospital das Clínicas da FMUSP, JP Salva e Hospital Universitário da USP.

 

 

Serviço

A realização da atividade com a participação de viaturas e ambulâncias provocará alterações no trânsito da região no sábado (7).

Das 7h30 às 12h30, a Rua Pirajussara estará bloqueada para a realização do exercício entre a Avenida Vital Brasil e a Rua MMDC. Também estarão interditadas a faixa direita da Rua Camargo, em direção à Marginal do Rio Pinheiros e uma faixa da pista direita da Av. Vital Brasil em direção à Av. Francisco Morato. A Rua MMDC terá tráfego normal, sendo interrompido apenas nos momentos de deslocamento das ambulâncias. Ao longo das vias interditadas haverá pontos de informação com agentes de trânsito, da PM para orientar e voluntários para orientar motoristas e pedestres. Os usuários da Linha 4-Amarela podem obter informações sobre a operação o dia do evento pela Central de atendimento da ViaQuatro 0800 770 7100.

 

 

Sobre a CCR AutoBAn
A CCR AutoBAn é responsável, desde 1º de maio de 1998, pela administração do Sistema Anhanguera-Bandeirantes. A concessionária gerencia 316,8 quilômetros de rodovias, compreendendo a SP-330 (Via Anhanguera), de São Paulo a Cordeirópolis, com extensão de 147,04 quilômetros; a SP 348 (Rodovia dos Bandeirantes), de São Paulo a Cordeirópolis, com 159,67 quilômetros de extensão; a SP-300 (Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto), com extensão de 2,6 quilômetros e a interligação SPI-102/330 (Rodovia Adalberto Panzan), com extensão de 7,44 quilômetros. Foi a quinta concessionária a integrar o Grupo CCR.

 

Sobre o Grupo CCR

Fundado em 1999, o Grupo CCR é uma das maiores companhias de concessão de infraestrutura da América Latina. Controla, atualmente, 3.284 quilômetros de rodovias sob a gestão das concessionárias CCR Ponte (RJ), CCR NovaDutra (SP-RJ), CCR ViaLagos (RJ), CCR RodoNorte (PR), CCR AutoBAn (SP), CCR ViaOeste (SP), CCR RodoAnel (SP), Renovias (SP), CCR SPVias (SP) e CCR MSVia (MS). Também faz parte do controle acionário da concessionária ViaRio, responsável pela construção e operação do Corredor Expresso Transolímpica, no Rio de Janeiro. O Grupo CCR atua ainda em negócios correlatos, tendo participação de 34,25% na STP, que opera o serviço de cobrança automática de pedágios e estacionamentos. Além disso, o Grupo CCR está presente  no segmento de transporte de passageiros por meio das concessionárias ViaQuatro, CCR Barcas e CCR Metrô Bahia, responsáveis, respectivamente, pela operação da Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo, pelo transporte aquaviário de passageiros  no Rio de Janeiro e pelo sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, além de ter participação na concessão do VLT Carioca (Veículo Leve sobre Trilhos), que interligará a região portuária e o centro do Rio de Janeiro. O grupo ingressou, em 2012, no setor aeroportuário, com a aquisição de participação acionária nas concessionárias dos aeroportos internacionais de Quito (Equador), San Jose (Costa Rica) e Curaçao. No Brasil, possui a concessionária BH Airport responsável pela gestão do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Comprometida com o desenvolvimento sustentável, a CCR assinou o Pacto Global da ONU e em 2015 faz parte da carteira teórica do ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial – da BM&F

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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