28 de março de 2024

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Autonomia e independência das crianças durante o isolamento

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Psicopedagoga Luciana Brites

 

As crianças podem aproveitar o período de isolamento, provocado pela pandemia da Covid-19, para desenvolver a autonomia e a independência. Geralmente, os pais buscam fazer as coisas pelos filhos. Porém, com a nova rotina, alguns ficam sem tempo, porque precisam trabalhar redobrado de casa. Com isso, as crianças acabam tendo que se virar. No entanto, isso é bom para o desenvolvimento delas.

 

Vale ressaltar que as crianças gostam de se sentir úteis. É bom que elas ajudem nas tarefas domésticas e, assim, ocupem o tempo. Os pais podem destinar atividades como, por exemplo, arrumar a cama, terem a responsabilidade de colocar água para o bichinho de estimação, recolher os brinquedos após brincar e auxiliar em arrumar a mesa na hora das refeições. No fim de semana, pode-se incentivar a autonomia com os pais deixando os filhos escolherem o filme que a família vai assistir.

 

Outra dica é reforçar a higienização de maneira lúdica e mais leve com músicas que incentivem esse hábito. O personagem do ratinho do Castelo-Rá-Tim-Bum usa a canção “Banho é bom” para reforçar a importância do banho e de lavar o corpo todo. Aproveite e cante com as crianças a música durante o banho ou no momento de lavar as mãos.

 

Sobre os estudos, muitas escolas estão disponibilizando vídeos e aulas online. Crianças, por volta de 9 anos, conseguem acompanhar sozinhas. Nas menores, os pais podem conversar com a escola sobre conteúdos para que elas aprendam brincando ou cantando. Assim, fica um pouco mais fácil delas se manterem atentas e interessadas. Tente também entender as dificuldades dos filhos e incentive-os a não desistir. Entenda que cada um tem seu tempo.

 

Luciana Brites CEO do Instituto NeuroSaber(www.neurosaber.com.br), é autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem, palestrante, especialista em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UniFil Londrina e em Psicomotricidade pelo Instituto Superior de Educação ISPE-GAE São Paulo, além de ser Mestranda em Distúrbios do Desenvolvimento pelo Mackenzie e coordenadora do Núcleo Abenepi em Londrina.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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