28 de março de 2024

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Artigo – É preciso profissionalizar o influenciador digital

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* por Dani Almeida

Nos últimos dias temos visto na imprensa alguns casos de youtubers e outros influenciadores digitais fazendo humor com temas ofensivos, como racismo, xenofobia, machismo…

E, aqui, é preciso um alerta: quanto maior a quantidade de seguidores, maior o problema de expressar uma opinião frente à sociedade. A influência digital é (sim!) uma carreira nova, mas extremamente promissora.

Hoje  já são 7500 influenciadores digitais catalogados em pesquisa oficial, no Brasil. Estima-se que esse número chegue a 200 mil, sendo a grande maioria de mulheres, 66% abrigados em perfis de até 10 mil seguidores. Só a Squid, uma das maiores plataformas no país, tem cadastrados 50 mil microinfluenciadores (perfis que possuem menos de 100 mil seguidores).

Ou seja, esta é uma carreira nova e que só cresce no País e é importante tomar algumas precauções com relação a este novo mercado, uma delas é a de profissionalizá-lo.

Devido a casos como estes que eu, há quase um ano, desenvolvi uma série de cursos de profissionalização em influência digital, que já reúnem 431 alunos (http://bit.ly/dozeroaosdezk)

E porque é importante profissionalizar o influenciador? Exatamente para evitar que alguns influenciadores (o que inclui os youtubers) possam denegrir a imagem de pessoas que estão trabalhando de forma séria.

É triste que alguns influenciadores, seja por conteúdo criminoso, antiético ou outro conteúdo que fira as pessoas, estejam ‘queimando’ a expressão influenciador digital e, com isso, todo um novo mercado.

Este mercado, aliás, é um dos que mais cresce. Hoje, 74% dos consumidores se orientam por meio de suas redes sociais para realizar uma compra, de acordo com estudo realizado pela Sprout Social, e, segundo a Nielsen, 84% dos consumidores tomam decisão com base nas opiniões de fontes confiáveis, acima de outras formas de publicidade.

Além disso, de 2016 para 2017, o tempo gasto pelos brasileiros na internet dobrou, de 8 horas semanais para 16 horas semanais. Assim, com estes dados, as empresas estão apostando fortemente nos influenciadores, e é necessário que sejam escolhidos aqueles que se posicionam como grandes empresas, de forma clara e ética, em especial aqueles que têm uma grande comunidade, pois, quanto maior sua comunidade, maior sua responsabilidade.

É normal e saudável que um mercado novo passe por uma regulamentação, mais oficial que talvez possa surgir mais pra frente, inclusive por parte do governo. Mas, enquanto isso não acontece, é preciso que aqueles que querem seguir a carreira se profissionalizem.

 

Antes de uma boa imagem, o influenciador digital deve trabalhar com ética, responsabilidade e respeito pelos seus seguidores. E é exatamente essa a minha missão, hoje. Espero que estes casos não façam com que as pessoas comecem a julgar de forma leviana este trabalho, em que tantas pessoas atuam de forma séria e profissional.

 

Sobre Dani Almeida

Dani Almeida é jornalista, coordenou e editou revistas para grandes empresas de moda e beleza. Criadora do perfil no instagram @opoderdaimagem, ajudou milhares de mulheres a melhorarem sua imagem e autoestima compartilhando conteúdo nas redes sociais e no seu blog. Por causa de seus resultados como influenciadora, passou a mentorar e ensinar outras influenciadoras, até desenvolver o curso Influenciadora de Sucesso e outros como o De Zero a 10K (http://bit.ly/dozeroaosdezk ) e o Parcerias de Sucesso, que reúnem mais de 430 alunos até o momento.  

Mais informações em http://opoderdaimagem.net.br/

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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