28 de março de 2024

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Artigo: Do abraço à nascente, união pela água

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Abraçar vem do latim bracchium, que significa braço. Assim, esse ato depende de braços entrelaçados que manifestam diversas formas de relacionamento e de sentimentos. Traz benefícios físicos e psicológicos: libera dopamina, estimula oxitocina, comunica emoções, aumenta a autoestima, equilibra o sistema nervoso.

Quem precisa ser abraçado? Todos nós. Quem precisa abraçar? Todos nós. Como identificar quem precisa de braços, então? De acolhimento, enlaçamento, corações próximos, supressão de solidão, sensação de refúgio, consolo, proteção? Difícil saber, pois precisamos ser empáticos e responsáveis.

Como retribuir um abraço significativo de proteção a quem naturalmente fez isso por nós? E que, a todo tempo, lembra-nos de nossa fragilidade de sobrevivência?

Ah, nossa água!!! O abraço mais importante para a nossa existência. Somos abraçados por ela desde o útero materno, tanto por dentro quanto por fora do nosso corpo.

Esse abraço com vários braços que se entrelaçam no percurso da nossa Bacia Hidrográfica antes forte, agora frágil, com extremo esforço, tenta levar vida por onde passa para nos abraçar.

Esses braços hídricos precisam dos nossos agora para protegê-los. Uma retribuição justa e mais do que necessária.

Sim, a água precisa de braços humanos unidos que lutem pela sua conservação. E não braços cruzados.

 

“A gente descobre a importância de um abraço quando precisa de um.”

Clarice Lispector

por Ana Lúcia Maestrello

presidente da Oscip IEM

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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