28 de março de 2024

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Amcham Campinas divulga a pesquisa inédita ‘Formação da Mão de Obra na RMC’

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Das 110 empresas entrevistadas, 91% alegam que a pós-graduação é considerada um importante diferencial, mas apenas 45% realizam ação de incentivo de bolsa de estudos

 

 

A Amcham Campinas apresenta os resultados inéditos da Pesquisa sobre Formação da Mão de Obra na Região Metropolitana de Campinas, realizada em parceria com o Iopeq Pesquisas. A divulgação foi feita durante o Seminário de Educação e Competitividade, realizado no Royal Palm Plaza.

O estudo avaliou nove áreas de grandes empresas, o que envolveu quase 200 profissionais. Mas, de todo o processo, o que mais saltou aos olhos da Amcham foi a questão Educação, já que das 110 companhias entrevistadas, 91% delas alegam que a pós-graduação é considerada um importante diferencial no desempenho do funcionário. Porém, apenas 45% realizam ação de incentivo de bolsa de estudos integral para a realização do curso de especialização.

Outros resultados interessantes e peculiares das empresas da Região Metropolitana de Campinas foram apresentados, envolvendo as áreas Jurídica, Tecnologia da Informação, Compras, Environment Health and Safety (EHS) e Sustentabilidade, Marketing, Operações Industriais, Supply Chain, Pesquisa e Desenvolvimento e Recursos Humanos.

No setor jurídico, a competência técnica mais bem avaliada foi o Direito Comercial, já o tipo de formação básica e estrutural mais importante foi a Comunicação Assertiva; e as competências extracurriculares, a fluência em inglês.

Na área de TI, a competência técnica mais esperada é a Gestão de Projetos; o tipo de formação básica e estrutural, conhecimentos de internet; e dentre as competências extracurriculares, destaca-se trabalho em equipe.

Para o Marketing, a Visão Estratégica é a competência mais importante, enquanto que trabalhar com ferramentas de gestão é o conhecimento mais desejado; e a competência extracurricular é Falar em Público.

“A pesquisa é um pano de fundo que vislumbra o futuro mais próximo, porém temos que pensar em 2019 e 2022 pois é quando comemoraremos o bicentenário da independência do Brasil, temos que pensar onde queremos chegar em 2022 para começar agora.  Temos que pensar onde queremos chegar apesar das incertezas. A melhor forma de interagir com diferentes é entender a realidade do outro e não impor a sua”, destacou o Jacques Marcovitch, Professor titular do curso de administração da FEA-USP, no Seminário.

Metodologia

O Método utilizado foi o Estudo Quantitativo Descritivo, que consistiu na aplicação de um questionário estruturado contendo perguntas abertas e fechadas, caracterizado pelo modelo de autopreenchimento por meio de comunicação online da AMCHAM.

O instrumento de coleta foi confeccionado após uma pesquisa exploratória com especialistas das mais diversas áreas abordadas, com o intuito de subsidiar o conteúdo das possíveis opções de respostas das questões a serem aplicadas junto com as empresas.

A coleta ocorreu no primeiro semestre de 2016. O público-alvo foi composto por colaboradores (diretores ou gerentes) de grandes empresas das seguintes áreas abordadas: Jurídico; Tecnologia da Informação; Compras; EHS e Sustentabilidade; Marketing; Operações Industriais; Supply Chain; Pesquisa e Desenvolvimento; Recursos Humanos. No total, foram abordados 199 profissionais das mais diversas áreas de 110 empresas de grande porte.

Seminário de Educação e Competitividade

A relação entre as empresas e as universidades foi ponto de partida dos debates do Seminário de Educação e Competitividade, realizado pela Amcham Campinas, no dia 25 de novembro. O evento teve a presença do Professor Jacques Marcovitch, Professor titular do curso de administração da FEA-USP e do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo e Membro do Conselho Superior do Graduate Institute of International and Develope studies (IHEID).

Também participaram Luis Norberto Pascoal, chairman da Dpaschoal e membro dos Conselhos Compromisso pela Educação, INSPER, Todos pela Educação e Childhood e Fábio Garcia Reis, diretor de inovação acadêmica e redes de cooperação do SEMESP – Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior.

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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