28 de março de 2024

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Agricultura: Brasil e Angola são países de língua portuguesa que mais emitem CO2

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Entre os países de língua portuguesa, Brasil e Angola lideram ranking de emissão de dióxido de carbono (CO2) a partir da agricultura, das florestas e do uso da terra. O relatório Estado da Alimentação e da Agricultura 2016, divulgado hoje (17) pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) pede mudança urgente na produção e no consumo de alimentos.

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O Brasil lidera em emissão de CO2 a partir da agricultura e em queima de resíduos de colheita entre os países de língua portuguesa. Elza Fiúza/Agência Brasil

Segundo estimativas da FAO, em 2014 o Brasil emitiu 441,905 bilhões de toneladas de gás carbônico, enquanto Angola, segundo da lista, emitiu 29,584 bilhões de toneladas. Em seguida vem Moçambique com 17,705 bilhões de toneladas. O levantamento foi lançado como parte da celebração do Dia Mundial da Alimentação, comemorado domingo (16). No mesmo grupo de países, o Brasil também lidera na queima de resíduos de colheita, com 1,932 milhões de toneladas.

A FAO defende que o mundo deve optar por produzir mais com menos recursos e aproveitar os resíduos para melhorar a produção. A estimativa da agência é que para atender à demanda por alimentos em 2050, a produção mundial anual de produtos agrícolas e gado seja 60% maior. O estudo toma como base o ano de 2006.

Sem uma ação rápida, segundo a  entidade, a mudança climática vai colocar milhões de pessoas em risco de fome e de pobreza. O estudo destaca ainda que o potencial de rendimento é limitado pela degradação generalizada da terra e da crescente falta de água.

A entidade destaca entre os desafios da agricultura mundial no estado de segurança alimentar, o crescimento da população e do aumento da renda em grande parte do mundo em desenvolvimento. Segundo a FAO estes dois fatores têm pressionado a demanda por alimentos e outros produtos agrícolas a níveis sem precedentes.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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