28 de março de 2024

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A Profissionalização da Empresa Familiar

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Foto Sergio Miorin

Normalmente as empresas familiares começam pequenas, com uma ou duas pessoas da família, os conhecidos fundadores. Conforme elas vão crescendo, acabam convidando pessoas da família para ajudar. Via de regra, funciona desta forma.

 

Muitas vezes, esses familiares acabam não se capacitando ao longo do tempo, criando problemas estruturais, principalmente quando a empresa cresce. Conduzir uma empresa em crescimento não é uma tarefa simples, é necessário estratégia, planejamento e muita dedicação, principalmente para seus fundadores.  Esses fundadores precisam se preocupar com seus sucessores, que em um futuro irão assumir os negócios da família.

 

Quanto antes se inicia esse processo, menos impactante e traumática acontecerá a sucessão. É fundamental que a formação técnica e a gestão aconteçam durante esse processo. Importante, também, o sucessor passar por todas as áreas da empresa, ou quase todas, antes de assumir uma função de extrema responsabilidade e decisão.

 

Tenho uma experiência de sucesso da parceria entre a minha empresa SM – Consultoria, Treinamento e Palestras e o Grupo Supermercados Caetano, que iniciou-se no início de 2011. Empresa familiar que iniciou a primeira geração com o Sr. Silvestre Caetano, empreendedor e perseverante. A segunda geração iniciou-se com o Sr. Antônio Caetano passando o comando para o irmão José Carlos Caetano da mesma geração após um tempo de gestão. Recentemente a terceira geração está preparando-se para assumir os negócios da família. O filho do Sr. José Carlos Caetano, Leonardo José Caetano, foi nomeado no primeiro semestre de 2013 pela família como vice-diretor.

 

Todas as fases de passagem das gerações foi realizado com muito planejamento, porém a última está sendo ainda mais planejada. Isso mostra que houve um amadurecimento da importância do planejamento e do trabalho realizado a longo prazo.

 

Erros comuns cometidos em empresas familiares:

1) Falta de qualificação profissional;

2) Centralização do poder;

3) Misturar contas pessoais e corporativas;

4) Permanecer na “zona de conforto”;

5) Demorar para iniciar o processo de sucessão.

Para finalizar, a grande maioria das empresas familiares hoje busca ajuda profissional externa, mesmo porque, quem não caminhar junto com a velocidade do mercado corporativo e a concorrência irá perder cada vez mais mercado.

 

Sergio Miorin é Diretor Geral da SM Consultoria, Treinamentos e Palestras,

mestrando em Educação pela UNISAL de São Paulo, pós-graduado MBA em Gestão Empresarial pela IBE/FGV, onde é professor dos cursos de

pós-graduação em Administração de Empresas.

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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