28 de março de 2024

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A imunidade emocional em época de quarentena

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Em época de pandemia, a mudança de hábito é necessária, mas sempre existirá quem irá querer nos criticar por isso. Aceitar conselhos construtivos de quem não construiu nada só dá chance de te medirem pela régua dos outros, te deixando cada vez mais frágil, como, por exemplo, te julgarem porque, nesta quarentena você decidiu experimentar atividades novas. Construir imunidade emocional nunca foi tão importante.

Em 1997, os acadêmicos Mayer e Salovey definiram a inteligência emocional como a “habilidade de perceber com precisão, avaliar, e expressar emoções; a habilidade de acessar e/ou gerar sentimentos quando eles facilitam o pensamento; a habilidade de entender emoções e conhecimento emocional; e a habilidade de regular emoções para promover inteligência emocional e crescimento intelectual”. Então, para mima mente saudável irá determinar como vamos passar pelos tempos de exceções que estamos vivendo.

Muitas vezes, desistimos ou ‘ficamos doentes’ quando aparecem a primeira adversidade ou obstáculo por conta dessas mudanças. O que adianta ter meta e método e na primeira brisa adoecer? É certo que há quem prefira ir pelo caminho das críticas, mas a principal questão é: por que você escolhe ouvir e seguir no caminho dessas pessoas? É preciso criar uma casca mais grossa para não cair nessas armadilhas.

A palavra imunidade não quer dizer que você não está predisposto a ficar doente, quer dizer que as chances de adoecer estão cada vez menores. Não é blindagem, eu não acredito em mente blindada, acredito em mente e corpo imune, que a medida do tempo e do treinamento fica cada vez menos provável adoecer.

Mas, como desenvolver a imunidade emocional?

  • Afaste quem não soma na sua vida;
  • Não aceite conselhos de quem não construiu nada;
  • Mantenha seu corpo saudável e forte;
  • Estude! O conhecimento será um aliado no processo de amadurecimento;
  • Estabeleça suas prioridades, metas e métodos.

Existem três colunas na nossa vida: da força, da fraqueza e daquele que fica ‘em cima do muro’. A primeira é construída em cima do processo de fortalecimento, com mini-hábitos, mantendo um corpo forte e, principalmente, afastando da sua vida quem te atrasa. No entanto, atenção, o fato de não concordar não quer dizer faltar com respeito. Muitas vezes, nossos próprios familiares podem ser um empecilho, e não de propósito, mas apenas porque eles não desenvolveram a força emocional para perceber isso.

Na vida adulta, quando saímos da nossa zona de conforto e colocamos outra meta, o mundo vai estranhar e questionar, e a imunidade emocional é o que vai estabelecer se vamos, ou não, nos sensibilizar e desestruturar.

Se, o fato de alguém que não tenha nenhum bom argumento ou especialização falar, por exemplo, que sua roupa não está legal e você aceitar e mudar, ou que o seu cabelo não está bacana e você parar de cortar como gosta ou, até mesmo, falar que não adianta você estudar muito porque não conseguirá colocar em prática e você simplesmente desistir, quer dizer que precisa trabalhar e fortalecer sua imunidade emocional. Portanto, fique atento a esses pontos e desenvolva couro forte e casca dura. Afinal, árvores fortes crescem com ventos fortes. E você é forte!

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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