28 de março de 2024

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7 Erros cometidos na gestão que podem arruinar o negócio

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Consultor financeiro orienta que o constante aprendizado é fundamental para um bom empreendedor

 

Administrar um negócio não é tarefa tão simples quanto se pensa e requer importantes habilidades – que podem ser adquiridas, desde que o empreendedor esteja apto a novos conhecimentos e perspectivas.

 

A gestão de negócios quando eficiente é o alicerce fundamental para o sucesso de um empreendimento, já ao contrário, pode gerar uma série de problemas ao administrador, podendo culminar na quebra do negócio.

 

Saber o que fazer ou não na gestão de um negócio é essencial, ainda mais, sobre o que não deve ser feito para colocar em risco o sucesso da empresa. Confira a seguir os principais erros cometidos na gestão que podem arruinar o negócio:

 

  1. Não ter um plano de negócios– Este é um erro cometido, principalmente, por aqueles empreendedores mais impulsivos e muito otimistas, que começam o negócio pensando apenas em curto prazo. Fazer previsões para o futuro da empresa é primordial e o mais importante: o plano de negócios deve ser revisto de tempos em tempos. Mesmo em casos de empresas sem o plano de negócios, é possível consertar o erro a qualquer momento para não ser pego desprevenido em algum momento.

 

  1. Não ter sistema de gerenciamento de fluxo de caixa– O sistema de gerenciamento é o norte da empresa. Saber o que existe em estoque, valores que entram e saem ou que ainda vão entrar e sair, quanto os sócios estão recebendo, qual a origem dos valores, etc. Um bom gerenciamento de fluxo de caixa permite perceber erros e oportunidades e dá ao empreendedor a condição de corrigir erros para o bom andamento do negócio.

 

  1. Ignorar o capital de giro– Se o empreendedor pensa apenas no grande volume de vendas, mas deixa de se atentar às despesas fixas de seu negócio, futuramente, terá muitos problemas. Cada tipo de negócio requer uma quantidade de dinheiro para formar o capital de giro.

 

  1. Não ter um valor de pró-labore fixo– Sócios em um negócio devem estar acordados quanto aos valores que receberão pela administração do negócio. Este valor pode ser dividido igualmente ou proporcional ao que cada um dos integrantes investiu quando abriu o empreendimento. Não ter um valor pró-labore predeterminado pode levar a desentendimentos e distorções entre os sócios.

 

  1. Tratar o dinheiro da empresa como dinheiro pessoal– Empreendedores, principalmente em início de negócio, cometem um erro muito comum, porém perigoso – acreditam que o pagamento ou lucro do negócio deve suprir as despesas pessoais. Essa ação, em longo prazo, pode colocar a empresa em graves problemas financeiros.

 

  1. Ter o negócio na informalidade– A razão da falência de muitos empreendimentos, acredite, é o administrador querer ser informal em pleno século XXI, negligenciando o pagamento de impostos e de direitos trabalhistas. Uma empresa existe, quando literalmente ‘se declara’, paga impostos e anda conforme a lei.

 

  1. Não ter um demonstrativo de resultados– Quando o empresário tem um demonstrativo de resultados, tem os dados necessários para um monitoramento de como levar a empresa. Um bom demonstrativo é como um diagnóstico dos processos da empresa, o que inclui custos e receitas, e assim, também é possível compreender se a empresa é lucrativa, e se não, tentar corrigir erros.

 

Para o consultor empresarial, Adriano Nodari, é importante que o empreendedor sempre recicle os conhecimentos e aprenda a suprir a deficiência de habilidade em alguma área da gestão do negócio:

 

 

“O grande erro do administrador é procurar a consultoria empresarial somente quando o negócio está com dificuldades sérias. O correto é iniciar a gestão com todos os conhecimentos necessários e ter uma boa base sobre gerenciamento empresarial, como fluxo de caixa, gestão de pessoas, entre outros”, adverte.

 

O especialista em reestruturação financeira acrescenta que a principal queixa dos empreendedores em início de negócio é não conseguirem ‘sair do vermelho’, o que é reflexo, principalmente, da má administração do fluxo de caixa.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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