Foto: Divulgação
Apesar de oficialmente não ser mais sócio da Engeplan Engenharia e Planejamento, como sustenta em sua declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral em 2010, o senador informou que tem R$ 7,7 milhões em “crédito decorrente de alienação” da empresa. Ribeiro paga, desde 2009, R$ 1.708 mensais à Engeplan a título de aluguel.
Na Receita Federal, a Engeplan tem como atividade obras de engenharia, serviços especializados para construção. Não há nada que informe que a empresa destina-se a alugar salas. A assessoria do senador tucano informou que ele não é mais sócio da empresa desde 2004.
Em novembro de 2004, Ribeiro e 27 empresários e políticos foram presos pela Polícia Federal (PF) durante a Operação Pororoca. A PF os acusava de fraudes em licitações públicas. As supostas irregularidades aconteceriam no Amapá e no Pará. Uma das empresas beneficiadas pelo esquema era a Engeplan.
A 1ª Secretaria funciona como uma prefeitura da Casa, e no próximo biênio (2013-2014) vai gerir orçamento de quase R$ 8 bilhões. A função tem sido exercida pelo PSDB, mas os tucanos podem perder a vaga hoje. Como o partido rejeitou apoio a Renan, outro nome do seu grupo pode ser lançado para concorrer com Ribeiro.
Fonte: B.T.R