28 de março de 2024

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Trojans para Chrome e Linux foram as principais ameaças de agosto

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Levantamento feito pelo laboratório de investigação da ESET América Latina detectou trojans bancários como os mais destacados do mês.

hacker

(Fonte da imagem: Shutterstock)

 

Durante o mês de agosto, o Laboratório de Investigação da ESET América Latina detectou diversos códigos maliciosos que se caracterizaram por sua complexidade técnica, plataforma de destino e método de comunicação com o atacante.

Foram detectados trojans bancários capazes de afetar diretamente usuários do navegador Google Chrome. Apenas instalando uma extensão maliciosa no navegador, os desenvolvedores dessa ameaça aumentam a possibilidade de roubar credenciais e dados bancários de usuários finais com sucesso.

Além disso, aproveitaram um erro de projeto do servidor do governo brasileiro para propagar esse código malicioso. Utilizaram um endereço de email de domínio legítimo (gov.br) e assim foram capazes de se manter anônimos.

“A finalidade do plugin malicioso é interceptar todas as páginas web que a vítima em questão está navegando em busca de sites de bancos pertencentes a entidades financeiras brasileiras. Dessa maneira, em caso da vítima acessar seu Internet Banking, ocorrerá o roubo de suas informações bancárias como usuário e senha por meio do código malicioso”, explica Fernando Catoira, analista de segurança da ESET América Latina.

Ameaças também no Linux

Além dessas ameaças, os cybercriminosos desenvolveram um trojan bancário capaz de afetar o sistema Linux que possui características similares a códigos maliciosos para Windows. “Esse trojan foi denominado por seus autores como ’Hand of Thief’ e foi produzido especificamente para usuários finais de Linux, pelo motivo que muitos desses imaginam que não se faz necessária a utilização de medidas de proteção. A ameaça está sendo vendida em mercados ilegais por até US$ 2 mil”, afirma André Goujon, especialista de Awareness & Research de ESET América Latina.

tecnologia Orso

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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