29 de março de 2024

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Saúde orienta sobre riscos de contaminação da Leptospirose

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A Secretaria de Saúde de Santa Bárbara d’Oeste, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, orienta a população sobre os riscos de transmissão da leptospirose. Com a chegada do verão e o período de chuvas, aumenta o risco de transmissão da doença, que é infecciosa e causada por uma bactéria do gênero “Leptospira”, presente na urina de rato que acomete tanto o homem como os animais. O principal modo de transmissão está relacionado com situações de enchentes e inundações.

A urina de rato presente em esgotos e bueiros mistura-se à enxurrada e à lama, viabilizando a contaminação com a “Leptospira”, que penetra no corpo pela pele, principalmente se houver ferimento ou arranhão. Os sintomas mais frequentes são parecidos com outras doenças como: febre, dor de cabeça e dor no corpo (especialmente panturrilha), dores musculares, podendo ocorrer também icterícia (coloração amarelada da pele e mucosa), sendo que nos casos mais graves são necessárias internações hospitalares.

Segundo o coordenador da Vigilância em Saúde, Ivan Luis Carpim, a doença pode se manifestar de um a trinta dias após contato com a enchente/lama e a maior parte dos casos relatam entre sete a quatorze dias após contato. “O tratamento é baseado no uso de antibióticos, hidratação e acompanhamento clínico. Se a pessoa apresentar febre, dor de cabeça e dores no corpo, alguns dias depois de entrar em contato com as águas de enchente ou esgoto, deve procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima de sua casa relatando ao médico o ocorrido”, explicou. “A Leptospirose é uma doença curável, cujo diagnóstico e tratamento precoces são as melhores soluções, porém nos casos mais graves pode levar o individuo ao óbito” completou.

Prevenção

As medidas básicas para evitar a doença são: evitar contato com água e lama de enchentes, impedir que as crianças brinquem ou tenham cotato nesse meio, ao retornar para a casa após enchentes utilizar botas e luvas, não ter contato com o ambiente sem proteção, descartar devidamente todo tipo de alimento (grãos, frutas, verduras, leite, enlatados etc..) que entraram em contato com o meio, entregar os medicamentos nas unidades básicas ou locais credenciados para inutilização e descarte, lavar muito bem as mãos para manuseio de qualquer alimento.

A população também deve colaborar para manter todo recurso de escoamento de água nas vias públicas, como “bueiros” e “bocas e lobo” livres e sem entulhos e, caso verifiquem esse tipo de ocorrência, devem comunicar os setores responsáveis da Prefeitura para providências.  Para limpeza dos ambientes devem utilizar solução de hipoclorito de sódio 2,5% (água sanitária) na proporção de duas gotas para cada litro de água e no caso de utensílios domésticos (panelas, copos, pratos e objetos lisos) devem lava-los com água e sabão, normalmente depois preparando uma solução contendo 200ml de água sanitária a 2,5% em quatro copos de água, mergulhando os objetos já lavados por uma hora nessa solução.

Assessoria de Imprensa

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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