29 de março de 2024

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São Paulo tem as 19 melhores rodovias do Brasil segundo pesquisa CNT/2016

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Únicas rodovias do país classificadas como ótimas integram o Programa de Concessões fiscalizado pela ARTESP; desde 2004, São Paulo tem ao menos 18 das 20 melhores

 

A malha rodoviária estadual paulista é a melhor do país, com 81,6% de sua extensão classificada como ótima ou boa de acordo com a 20ª Pesquisa Rodoviária da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgado hoje. Em todo o país, somente 41,7% das rodovias estão nas mesmas condições. Entre as 20 melhores, 19 integram o Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo, fiscalizado pela ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), e são as únicas classificadas como “ótimas”. A Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) foi avaliada como a melhor do país pelo quinto ano consecutivo. Nas últimas 13 pesquisas CNT (desde 2004), a malha estadual paulista sempre esteve com ao menos 18 rodovias entre as 20 melhores do país.

“O resultado é reflexo dos pesados investimentos em obras e melhorias que o Programa de Concessões Rodoviárias paulista exige das empresas. Também demonstra que os editais foram planejados de forma equilibrada para que a qualidade da infraestrutura rodoviária não fique comprometida ao longo dos anos. Todas as obras de ampliações e de conservação estão sendo executadas, trabalho que acompanhamos de perto pela Agência Reguladora”, comenta Giovanni Pengue Filho, diretor geral da ARTESP.

Investimentos

Desde o início do Programa, em 1998, já foram investidos mais de R$ 89 bilhões em obras e na operação da malha rodoviária paulista sob concessão que hoje soma 6,9 mil quilômetros de rodovias. As concessões paulistas já viabilizaram mais de mil quilômetros de duplicações em rodovias estaduais, além de 594 quilômetrros de faixas adicionais e 5.226 quilômetros de recapeamento.

Redução de acidentes

Desde 2000, a ARTESP desenvolve junto as concessionárias e a Polícia Militar Rodoviária o Programa de Redução de Acidentes (PRA). Entre 2010 e 2015, o índice de mortos na malha concedida caiu 51,7% nas rodovias da primeira etapa do Programa de Concessõeso Rodoviárias do Estado. Considerando a malha atual, a queda no número de mortes apenas no primeiro semestre deste ano foi de 4,4% na comparação com o mesmo período de 2015, passando de 429 para 410.

Meio ambiente

Manter a malha rodoviária em bom estado é fundamental por questões de segurança, economia e meio ambiente. O estudo CNT/2016 mostra que vias em bom estado melhoram o rendimento dos veículos e reduz o consumo de combustível e a emissão de poluentes. “É possível calcular em 24,9% o aumento médio do custo operacional devido as atuais condições do pavimento das rodovias brasileiras”. O aumento no consumo de combustível tem reflexo direto nas emissões de poluentes, e a CNT estima que em 2016 “haverá consumo desnecessário de 774,88 milhões de litros de diesel, dispêndio improdutivo e que custará aos transportadores R$ 2,34 bilhões”.

Do ponto de vista ambiental, “seria preciso plantar 12,69 milhões de árvores que levariam duas décadas para compensar as emissões resultantes desse desperdício”. Situação bem diferente vivida pelos motoristas em São Paulo, que utilizam pistas em excelente qualidade e têm economia de dinheiro e desgaste menor do veículo, além de minimizar os impactos no meio ambiente e aumentar a segurança dos usuários das rodovias.

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ARTESP

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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