29 de março de 2024

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Saiba como proteger as crianças dos efeitos prejudiciais do sol

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Segundo especialista da B2 Saúde, é uma falsa ideia achar que besuntar os pequenos com protetor solar e deixá-los na sombra seja o suficiente

 

Em tempos de férias escolares e verão, só praia e piscina para aliviar as altas temperaturas. Mas para suportar todo o poder dos raios ultravioletas, os cuidados vão muito além do uso de protetor solar, principalmente para as crianças.

 

Segundo o diretor da B2 Saúde, o pediatra Francisco Vignoli, a radiação tem um efeito cumulativo na pele, mas é na infância que o organismo a absorve mais, o que traz consequências para toda a vida, como manchas, sardas, envelhecimento e até tumores.

 

Muitos pais acreditam que deixar os filhos na sombra e abusar dos protetores solares bastam para combater os efeitos nocivos do sol, mas é aí que eles se enganam. “Como a radiação é expansiva, há uma falsa ideia de que a sombra é protetora. Além disso, não é porque a pele não ficou com vermelhidão que o efeito dos raios foi bloqueado, pelo contrário. A radiação age nas camadas mais profundas da pele e esse efeito não dá pra ser combatido com o protetor solar”, explica o médico.

 

Por isso, o especialista é enfático: para proteger realmente a pele dos bebês e crianças, só mesmo não ficando exposto nos períodos críticos, das 10h às 16h. Para Vignoli, a palavra-chave para os pais é bom senso. “Não adiante besuntar a criança com protetor solar nos horários críticos e achar que o problema está resolvido. Até porque muitas áreas não ficam protegidas, como os olhos e a palma das mãos. O ideal mesmo é não expor os pequenos nesses horários, isso sim é eficaz”, diz.

 

Tomar sol é importantíssimo para o desenvolvimento ósseo das crianças e, também, para a conversão da vitamina D, portanto, a exposição é necessária, mas nos horários em que o os raios não são prejudiciais, até às 9h30 e no final da tarde.

 

Porém, nos momentos em que a exposição ao sol for imprescindível, o apropriado é bloquear a ação dos raios ultravioletas nas crianças com roupas adequadas e o filtro solar, que deve ser repassado várias vezes. “Já existem no mercado vestimentas com proteção UV, mas os pais devem ficar atentos às novidades do mercado para discernirem o que realmente é eficaz e o que somente possui um apelo comercial”, destaca Vignoli.

 

Além disso, o médico destaca a importância da hidratação, uma vez que as crianças perdem mais água que os adultos. “A água do mar desidrata ainda mais, portanto, é necessário aumentar a ingestão de líquidos e o uso de hidratantes corporais”, conclui.

 

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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