28 de março de 2024

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Procura por especialização segue na contramão da crise

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IBE-FGV registra procura por cursos de educação executiva mesmo com mercado estagnado

Embora o índice de desemprego tenha registrado alta de 5,9% em fevereiro, a educação executiva tem apresentado um movimento contrário, chamado pelos especialistas de contraciclo. A informação é da IBE-FGV – Institute Business Education – Fundação Getulio Vargas.

Para os especialistas, a principal razão desse movimento é a visão de oportunidade para aprimorar as qualificações e ocupar os cargos de gestão e liderança disponíveis no mercado de trabalho. “Quanto mais qualificado estiver o profissional, menores são as chances de ele entrar para a estatística do desemprego”, comenta Heliomar Quaresma, presidente da IBE-FGV.

Os cursos e modalidades mais procurados são liderança, negociação e finanças, todos necessários para o bom desenvolvimento do profissional no mercado de trabalho.  Segundo a opinião da consultora de Direitos Humanos, Rúbria Coutinho, além de possuir essas três áreas, o executivo deve também saber se organizar e se auto-avaliar, ou seja, ele deve saber o que está faltando em seu perfil profissional e pessoal para poder melhorar a cada dia com cada nova experiência.

Os cursos executivos já oferecem estruturas que vão além do simples conceito da sala de aula. No curso de Pós-Graduação em Administração de Empresas da IBE-FGV, por exemplo, além do conhecimento teórico e prático, o aluno ainda recebe avaliação e dicas de um coaching sobre as necessidades pessoais e profissionais para alavancar a carreira. “Os cursos são bastante aprofundados e apresentam conhecimento integrado a métodos avançados de gestão da produção; ao mesmo tempo, avaliam as experiências propostas e prospecta novas possibilidades”, conta Quaresma.

Além disso, os números apontam outra tendência: a de que existe um aumento de alunos que pagam os estudos com o próprio dinheiro e de alunos que procuram aulas às sextas à noite e aos sábados em tempo integral, ressaltando a hipótese de que há mais executivos vindo de fora da capital para estudar.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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