28 de março de 2024

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Procura por consórcios no país diminui, mas número de participantes fica estável

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A procura por consórcios em geral no país caiu 12,1% nos cinco primeiros meses do ano em comparação com o mesmo período do ano passado, com a entrada de 846,3 mil consorciados, ante 962,5 mil no mesmo período de 2015. Os créditos comercializados apresentaram recuo de 16,1% com R$ 29,11 bilhões, enquanto o total de participantes ativos manteve-se estável em 7,1 milhões.

Os dados são da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac) que analisa consórcios nos setores de veículos automotores, imóveis, eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis e serviços. Para o presidente da entidade, Paulo Roberto Rossi, “o equilíbrio no total de consorciados deve-se principalmente à qualidade das vendas realizadas nos últimos anos”. Ele salientou, em nota, que mesmo com a crise econômica os consumidores têm honrado seus compromissos. Para o executivo, isso é efeito de compras conscientes, feitas com planejamento.

Veículos leves e serviços

No segmento de veículos leves (automóveis, caminhonetes e utilitários), o número de participantes ativos aumentou 5,9% (de 3, 07 milhões para 3,25 milhões). No entanto, as novas adesões foram 7,2% menores que no ano anterior com um total de 361, 8 mil novas cotas vendidas.

Os créditos comercializados caíram 15,2%, atingindo R$ 14,22 bilhões e o valor médio de R$ 38,3 mil foi 9,8% abaixo do mesmo período de 2015.

Em serviços, houve elevação de 40,5% nas vendas com um total de 5,2 mil negócios, alcançando um total de créditos comercializados de R$ 32,38 milhões, 50,5% acima do obtido no mesmo período de 2015.

Houve ainda crescimento de 24,3% no número de participantes (34,3 mil). Já as contemplações acumuladas atingiram 4,2 mil, com alta de 31,3%. De acordo com a Abac entre os serviços estão cirurgias, festas e eventos, além de tratamentos dentários e oftalmológicos, turismo e assistências educacionais.

 

 

Agência Brasil

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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