Os últimos meses do ano fazem parte do calendário de vestibular das instituições de ensino superior. Para as pessoas interessadas em aprimorar seus conhecimentos e conquistar novas oportunidades, significa período de tomada de decisões. Para auxiliar os alunos neste momento tão importante, o Fundação Procon de São Paulo, preparou um ranking com as dez instituições de ensino superior privadas que mais reclamadas neste ano.
Em 2013 (janeiro a setembro) as queixas contra universidades, centros universitários e faculdades aumentaram 19% em relação ao mesmo período de 2012. Foram 1.129 registros contra as dez instituições mais reclamadas. Além disso, na sua maioria, o índice de atendimento é baixo relativamente a outros segmentos.
Destaca-se no ranking atual o Grupo Uniesp, que assumiu a liderança em número de registros, cerca de 140% (136%) superiores ao período de 2012. As principais práticas adotadas pela instituição referem-se a: problemas relacionados à oferta de curso de ensino superior gratuito (“Você na faculdade: a UNIESP paga”) e contratação obrigatória do FIES para liberação do acesso às aulas e provas, entre outras práticas. Por conta dessas e outras irregularidades relativas ao FIES e Prouni, o Grupo chegou, inclusive, a ser impedido – neste ano – de abrir novos cursos pelo MEC.
O segundo colocado no ranking foi a Anhanguera Educacional, responsável pelas instituições Uniban, Unibero e Anhanguera, sendo que o problema mais reclamado pelos alunos refere-se a procedimentos de cobrança, como: falta de emissão de boletos, processos mal sucedidos de trancamento, cancelamento ou transferência, pagamentos realizados a empresas terceirizadas e não reconhecidos pela instituição, além da inclusão irregular do nome dos alunos em cadastros como o do Serasa.
Para as demais empresas do ranking, a maioria das demandas trazidas pelos consumidores trata, de forma geral, de problemas com a geração de boletos (valores incorretos, não geração) ou não reconhecimento de pagamentos, contratos cancelados por falta de alunos para formação de turmas, falhas no sistema para o acesso dos alunos a suas notas, falhas no processo de trancamento de matrícula, cobrança indevida e demora para entrega documentos, especialmente histórico escolar e diploma.
Com apoio da Fundação Procon de São Paulo
Assessoria de Imprensa