28 de março de 2024

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Prefeitura de Iracemápolis reduz gastos com cargos em comissão

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Economia é de R$ 150 mil em seis meses; redução é fruto do corte de gratificações

 

A Prefeitura terminou o ano de 2016 gastando, em média, R$ 124 mil por mês com o salário de cargos de confiança. No primeiro semestre de 2017, Fábio Zuza reduziu a folha para R$ 99 mil mensais, economia de R$ 25 mil por mês — ou seja, R$ 150 mil no semestre.

A redução é fruto do corte de “gratificações”. O ex-prefeito Valmir Almeida costumava pagar 30% a mais no salário para a maioria dos comissionados. Já Fábio Zuza paga apenas o que está registrado em carteira.

Além disso, boa parte da equipe de Fábio Zuza é composta por funcionários que passaram em concurso público (15 de 34 cargos), o que também ajuda a economizar. Dos 32 cargos de Almeida, apenas seis tinham concurso no período comparado.

 

 

Balanço

Em 10 tópicos, o desempenho financeiro de Fábio Zuza no primeiro semestre.

 

  1. Dívida com credores e fornecedores

Como pegou a gestão: dívida de R$ 8,9 milhões

Pagou até agora: R$ 3,5 milhões

 

  1. Dívida parcelada com INSS, Elektro e outros

Como pegou a gestão: dívida de R$ 15,7 milhões

Pagou até agora: R$ 1,9 milhão

 

  1. Dívida trabalhista

Como pegou a gestão: dívida de R$ 4,4 milhões

Pagou até agora: R$ 152 mil

 

  1. Dívida de R$ 3,1 milhões contraída com a Elektro (em 2016)

Pagou até agora: R$ 1,1 milhão

 

  1. Cargos em comissão

Economia de R$ 25 mil por mês (R$150 mil no semestre)

 

  1. Troca da empresa da leitura de água

Novo contrato economiza R$ 120 mil por ano

 

  1. Troca da empresa que fornece cartão-alimentação aos servidores públicos

Novo contrato economiza R$ 180 mil por ano

 

  1. Cobrança de contribuintes que devem água, ISS, IPTU etc.

Ação faz município arrecadar R$ 389 mil no semestre

 

  1. Reorganização da ABBC

A Prefeitura adaptou o contrato com a ABBC, organização social que presta serviços para o setor de saúde: economia de R$ 150 mil no semestre

 

  1. Comparativo de gastos públicos

1º semestre de 2016: Prefeitura gastou R$ 56,6 milhões

1º semestre de 2017: Prefeitura gastou R$ 54 milhões *

* Economia de R$ 2,6 milhões do dinheiro público (redução de 4,7%)

 

 

 

Município busca ampliar receitas

 

Trabalho visa regularizar dívida de contribuintes

 

Em crise financeira, além de cortar gastos, a Prefeitura tem trabalhado para aumentar o que arrecada. O planejamento inclui a cobrança da chamada “dívida ativa”, que são aquelas geradas por contribuintes que deixam de pagar impostos (ISS, IPTU) e tarifa de água e esgoto.

Foi iniciada a cobrança amigável dos débitos. De janeiro a junho, foram notificados 4.134 contribuintes. E ainda restam 1.100 notificações para serem feitas.

Entre os notificados, 25% compareceram para regularizar. Quem não compareceu está sendo cobrado extrajudicialmente (são 737 protestos até agora).

A medida é importante para reestruturar as contas públicas e gerar receita. O ganho financeiro no período foi de quase R$ 390 mil.

 

 

 

Prefeitura reduz despesa com alugueis

 

As ações para reorganizar as finanças da Prefeitura incluem a redução de gastos com o pagamento de alugueis.

O prefeito Fábio Zuza está mudando vários setores de endereço, que antes estavam em prédios alugados e foram para prédios municipais. No primeiro semestre, já mudaram a Promoção Social, o CREAS, o Fundo Social e o Procon.

Pelos contratos em vigência, a Prefeitura gastava R$ 221 mil por ano de alugueis. A gestão Zuza anunciou que vai reduzir o valor ao máximo. Nos primeiros meses, R$ 36 mil já foram economizados.

A coordenadora da Promoção Social, Márcia Baldini, informou que o prefeito está tomando o cuidado em dar qualidade e conforto no atendimento, tanto para os profissionais quanto para a população.

 

MAIS ECONOMIA

A Prefeitura também trocou a empresa que faz a leitura de água nas casas. Com a empresa atual, são gastos R$ 8 mil mensais, enquanto que com os Correios eram R$ 18 mil. A economia é de R$ 120 mil por ano com o novo contrato.

Também houve troca da empresa que fornece o cartão-alimentação dos funcionários públicos. O prefeito conseguiu desconto de 5% no contrato — economia de R$ 180 mil no ano.

 

Foto: Márcia, da Promoção Social: “Antes de efetuar a mudança, verificamos todas as adaptações necessárias para o equipamento público”

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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