29 de março de 2024

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Prefeitura de Campinas exonera assessor investigado pelo Gaeco

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A Prefeitura de Campinas esclarece que a operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ocorrida na manhã desta terça-feira, não tem qualquer relação com a gestão municipal. O promotor Amauri Silveira Filho, do Gaeco, já declarou publicamente que as investigações dizem respeito exclusivamente ao indivíduo Alexandre Corá Francisco. O motivo pelo qual os promotores estiveram na sede da Prefeitura foi apenas para recolher o computador que era utilizado pelo investigado. De qualquer forma, a Prefeitura já exonerou o funcionário comissionado e o decreto será publicado nesta quarta-feira, 2 de dezembro, no Diário Oficial. Além disso, a Administração Municipal está à disposição para quaisquer esclarecimentos e irá colaborar com o Gaeco em tudo que for necessário.

O assessor da Secretaria de Relações Institucionais Alexandre Corá Francisco, o Xandão, foi preso na manhã de terça-feira (1) por volta das 8h na casa dele, no bairro Padre Anchieta, na operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e do Baep (Batalhão de Ações Especiais em Polícia) . Ele é suspeito de ter ligação com a facção criminosa PCC. A operação cumpre mandados de prisão em toda a RMC (Região Metropolitana de Campinas). Além dele, 11 pessoas apontadas como integrantes da facção também foram presos na ação.
Segundo policiais militares do Baep, foi preciso arrombar o portão e a porta da residência já que ele se recusou a abri-los, mas não houve resistência no momento da prisão. De lá, os militares o acompanharam até o quarto andar da prefeitura, onde foram recolhidos documentos e computadores usados por Xandão.
Apreensões durante a operação
– 43 telefones celulares
– 24 chips de celulares de operadoras diversas
– 15 memórias de celular
– 6 pen drives
– 2 modens
– 3 notebooks
– 1 câmera fotográfica digital
– 1 revolver calibre 38
– 6 munições
– 2 cadernos de anotações da organização criminosa
– 3 cartas provenientes de presídios
– 1,6 quilo de maconha
– R$ 10,3 mil
– US$ 20 dólares
– 1 veiculo Fiat Uno
Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas/Ministério Público
Foto reprodução facebook
(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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