24 de abril de 2024

SB24HORAS

Notícias na hora certa!

Palestras gratuitas do Sebrae-SP orientam como importar e exportar

Compartilhe essa notícia!

Rose Mary Estácio, especialista em comércio exterior, ministrará as palestras

palestrasebrae

Muitos empresários têm interesse em expandir seus negócios, mas acham complicado quando o assunto é importação ou exportação. Pensando nisso, o Escritório Regional do Sebrae-SP em Piracicaba organizou duas palestras especiais, nos dias 03 e 04 de junho, das 10h às 12h, na sede localizada na avenida Rui Barbosa, 132, Vila Rezende. “Saiba como importar” e “Saiba como exportar” serão ministradas pela consultora do Sebrae-SP, Rose Mary Estácio, especialista em comércio exterior. Interessados em participar devem fazer a inscrição gratuita pelo telefone (19) 3434-0600.

 

Na palestra “Saiba como importar”, Rose Mary Estácio orientará os participantes sobre os aspectos administrativos, aduaneiros e cambiais, bem como propiciará o uso de ferramentas para planejamento e controle das atividades que envolvem as operações de importação.

 

Em “Saiba como exportar”, a consultora do Sebrae-SP apresentará os principais roteiros e ferramentas necessários ao processo de exportação, para que o empresário tenha a capacidade de discernir a viabilidade de exportar ou não no seu negócio.

 

“Os dois temas são de extrema importância aos empreendedores. Oferecem ferramentas para abertura de novos mercados e mostram os benefícios da internacionalização. Hoje existem grandes oportunidades para importar produtos tanto do Paraguai como da China e também ótimas condições de ampliar o mercado por meio da exportação. Tudo isso de forma legal e simplificada”, explica Antonio Carlos de Aguiar Ribeiro, gerente do Escritório Regional do Sebrae-SP em Piracicaba.

 

De acordo com o Sebrae-SP, em relação ao setor externo, São Paulo tem a maior contribuição nas exportações entre os estados brasileiros, e suas vendas externas alcançaram US$ 59,9 bilhões em 2011. Este valor representou 23% do total exportado pelo país e um aumento de 14,5% em relação ao ano anterior. Em 2011, contudo, o estado registrou um déficit expressivo em sua balança comercial, de US$ 22,3 bilhões, explicado, em larga medida, em virtude da importação de insumos para as indústrias sediadas em seu território.

 

O total exportado em 2011 ocorreu por meio de 9.301 empresas, número 2% menor que o observado em 2010. Essas empresas representaram metade do total de firmas exportadoras do país, e o valor médio exportado por empresa teve crescimento de 16,9% em relação a 2010, alcançando US$ 6,4 milhões em 2011.

 

Em relação à classificação por tamanho, o estado contava em 2011 com 5.778 MPE exportadoras, sendo 3.344 pequenas empresas, que foram responsáveis por US$ 783,3 milhões em produtos embarcados, e 2.434 microempresas que registraram vendas por valor de US$ 72,6 milhões. Esses valores representaram altas de 12,7% e 5,8%, respectivamente, frente ao ano anterior.

 

Em 2011, o número de pequenas empresas exportadoras ficou praticamente estável em relação ao ano anterior, mas inferior ao recorde alcançado em 2004 (3.645 empresas). Quanto às microempresas, houve ligeira queda no número em relação ao ano anterior, de 3,2%, mas seu número foi 11,4% menor que o recorde de 2006 (2.747 empresas)

 

Em 2011, consideradas apenas as MPE exportadoras, o ramo industrial também teve participação majoritária nas vendas externas do estado, respondendo por 52,4% das exportações totais das microempresas (US$ 38,0 milhões) e por 67,3% dos embarques das pequenas empresas (US$ 527,3 milhões). Em ambos os portes de empresa, as firmas comerciais ocuparam o segundo lugar: no caso das microempresas, elas contribuíram com 42,5% do valor exportado, totalizando US$ 30,8 milhões, valor praticamente estável em relação a 2010; no caso das pequenas empresas, as firmas comerciais responderam por 28,9% do valor exportado pelas empresas desse tamanho, totalizando US$ 226,0 milhões, valor 6,2% maior que no ano anterior.

 

Segundo a classificação por setores CNAE, as MPE exportadoras do setor de Comércio por atacado se destacaram em 2011. As firmas desse setor representaram 27,2% do total de microempresas exportadoras paulistas (663 empresas) e 22,8% do total de pequenas empresas (784 firmas).

 

Em seguida, o setor de fabricação de máquinas e equipamentos teve 13,7% de participação entre as pequenas empresas, com 459 empresas; enquanto para as microempresas, o segundo setor em importância foi o de Comércio varejista, com participação de 15,7% (381 empresas). Tais posições não sofreram alterações ao longo dos últimos anos.

 

São Paulo é um importante polo de produção calçadista tendo a cidade de Franca como o principal centro produtor , o que se reflete nos principais produtos exportados pelas MPE do estado. O item Calçados, suas partes e componentes, teve destaque em 2011, totalizando US$ 26,3 milhões. Tal valor representou um aumento de 15,4% frente a 2010, com as microempresas exportando US$ 2,8 milhões em 2011, enquanto as pequenas empresas embarcaram US$ 23,5 milhões desses produtos nesse último ano.

 

O estado tem outros produtos que se destacam em sua pauta de exportação, como Instrumentos e aparelhos de medida, partes e peças para veículos e vestuário para mulheres e meninas. O item Instrumentos e aparelhos de medida tem cifras relevantes tanto nas micro quanto nas pequenas empresas, tendo totalizado exportações de US$ 19,7 milhões em 2011 entre as MPE. Esta cifra representou aumento de 35,9% frente ao volume transacionado no ano anterior, e representa o maior valor da série anual desde 1998.

 

Vestuário para mulheres e meninas tem representatividade importante entre as microempresas paulistas, e alcançou US$ 1,8 milhão em exportações em 2011. Este valor representou estabilidade frente a 2010, porém vem diminuindo desde 2004. Tal fato se explica, em parte, pelo aumento observado nos últimos anos no volume importado de produtos similares aos produzidos internamente, a preços competitivos.

 

Já o item Partes e peças para veículos tem relevância exclusivamente para as pequenas empresas, em virtude da necessidade de escala para a produção deste tipo de produto. Em 2011, foram exportados US$ 34,6 milhões pelas empresas desse porte, valor recorde para o período 1998-2011 e que representou alta de 10,6% em relação ao ano anterior.

 

Os destinos das exportações das MPE paulistas têm sido expressivamente diversificados. Em 2011, consoante a classificação por blocos econômicos, a Aladi (exclusive Mercosul) deteve a liderança das vendas externas das MPE paulistas, com participação de 28,0% nas exportações das microempresas e 28,2% das pequenas empresas. O Mercosul ocupou, nesse mesmo ano, a segunda colocação, respondendo por 26,0% das vendas externas das microempresas e por 25,6% das exportações das pequenas empresas. Nas terceira e quarta posições ficaram a União Europeia e o mercado agregado de Estados Unidos e Canadá, tanto para as micro quanto para as pequenas empresas.

 

Serviço:

Palestras “Saiba como importar” e “Saiba como exportar”, ministradas pela consultora do Sebrae-SP, Rose Mary Estácio, especialista em comércio exterior

Data e horário: 03 e 04 de junhos, das 10h às 12h

Realização: Escritório Regional do Sebrae-SP em Piracicaba

Local: Avenida Rui Barbosa, 132, Vila Rezende – Piracicaba (SP)

Informações e inscrições: (19) 3434-0600

# As atividades são gratuitas

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
Compartilhe essa notícia!