28 de março de 2024

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IEMA se reúne com o Banco Pérola, em Sorocaba, e propõe ações para fortalecer o microcrédito a jovens carentes

 

Uma agência bancária em forma de casa, em que você entra por uma porta comum, sem parada para detecção de metais ou fiscalização de guarda. Ainda na recepção, um cafezinho passado na hora, adoçado com a alegria de seus colaboradores. Para atendimento, não há necessidade de senha. O silêncio reina soberano. E os banheiros ainda são facilmente localizados. Este é o Banco Pérola, especializado na concessão de empréstimos para jovens pobres de Sorocaba (SP), que o Instituto de Educação e Meio Ambiente (IEMA) teve o prazer de conhecer na tarde de ontem (4).

“Embora seja um banco voltado ao atendimento de pessoas carentes, todos são acolhidos com igualdade. Não há separação elitista como nas agências tradicionais, em que o empresário possui um espaço especial, enquanto os clientes menos favorecidos se digladiam em filas desumanas”, ressaltou a presidente da organização socioambiental novaodessense, Ana Lúcia Maestrello de Micheli, de 41 anos.

Ela foi convidada pelo gestor de operações do Pérola, Fabio Moraes, 29, a conhecer a sede do banco social, depois de apresentar virtualmente a proposta do Curso de Empreendedorismo Socioambiental que o IEMA oferece de forma gratuita para adolescentes de Nova Odessa (SP).

Com a missão de dar oportunidade para jovens desenvolverem seus talentos, dando crédito a sonhos ignorados pelas agências bancárias tradicionais, o Banco Pérola foi criado em 2008 pela mercadóloga Alessandra França, 29, sob a inspiração do ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 2006, Muhammad Yunus – fundador do primeiro banco do mundo especializado em microcrédito, o Grameen, localizado em Bangladesh.

Para fortalecer sua causa, a banqueira dos pobres acredita que a experiência educativa e comunicacional do instituto pode estreitar o relacionamento com seus clientes. “O IEMA deve atuar junto aos nossos agentes financeiros, focando na análise de perfil que eles fazem durante as entrevistas, pois necessitamos de uma releitura do comportamento de nossos empreendedores”, afirmou Moraes.

Os possíveis novos parceiros são certificados como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) pelo Ministério da Justiça e acreditam no poder do empreendedorismo social para alavancar a economia brasileira.

 

 

 

Assessoria

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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