28 de março de 2024

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Moradores do São Luiz e do Areia Branca denunciam transporte ao MP

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O vereador José Luis Fornasari, o Joi (SD), promoveu, hoje (3) pela manhã, reunião com um grupo de moradores dos bairros rurais Areia Branca e Jardim São Luiz, revoltados com a falta de transporte coletivo nessas localidades, principalmente nos dias de chuva. Após o encontro com o vereador, o grupo protocolou denúncia no Ministério Público (MP) quanto ao desrespeito da Prefeitura e da empresa Sertran, concessionária do transporte coletivo na cidade, ao itinerário naquela localidade.

“Em dias de chuva, os passageiros são deixados na SP-306, inclusive idosos e pessoas com problemas de saúde. Além de ser uma enorme falta de respeito com os passageiros, que em alguns casos são obrigados a caminhar até nove quilômetros embaixo de chuva, é um descumprimento ao edital de licitação”, afirmou Joi. O parlamentar já havia protocolado diversas indicações, sugerindo que o edital fosse cumprido e que a fiscalização da Prefeitura obrigasse os motoristas a cumprir o itinerário, mesmo em dias chuvosos. “Há um ano, esse mesmo grupo entregou um abaixo-assinado na Coordenadoria de Transportes, mas nada foi feito até o momento”, disse Joi, ressaltando a importância da denúncia ao MP.

A empregada doméstica Sirlene Pereira dos Santos, moradora do Areia Branca, ressalta que, em muitos casos, os passageiros ficam esperando no ponto, mas os ônibus não passam. Ela também relata que na segunda e na terça-feira de Carnaval, sem aviso prévio, os ônibus fizeram o mesmo horário dos sábados, o que prejudicou muitos trabalhadores que dependiam do transporte coletivo. “Antigamente o ônibus passava, de um tempo pra cá que começou essa situação, principalmente em dias de chuva. Às vezes chove na cidade e não chove no bairro, mas mesmo assim eles não passam”, afirmou.

Moradora do Jardim São Luiz, a empregada doméstica Sirlei Alves Moisés também reclama da falta de ônibus. “O problema é que a gente nunca sabe quando o ônibus vai passar. Porque entram outros veículos no bairro, inclusive ônibus escolar, mas o ônibus coletivo não passa”, afirmou. Ela também relatou o caso de uma idosa, de 86 anos, que perdeu consulta médica devido à falta de transporte. “Depois de esperar horas no ponto, debaixo de chuva, ela foi obrigada a voltar pra casa. Agora, para remarcar a consulta, vai ser obrigada a esperar alguns meses”, concluiu.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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