28 de março de 2024

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Ministra defende que Bolsa Família não defina prazo para excluir beneficiários

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A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, participa do programa Espaço Público, da TV Brasil (Valter Campanato/Agência Brasil)

“Não é verdade que quem está no Bolsa Família não trabalha”, disse a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, no programa Espaço Público, da TV Brasil Valter Campanato/Agência Brasil

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, defendeu hoje (13), que o Programa Bolsa Família não defina prazo para excluir os beneficiários. Para ela, não é importante o tempo que a família receba o benefício e sim os resultados gerados por ele.

 

“O Bolsa Família está interferindo no desenho de manutenção da pobreza a longo prazo. As crianças não terão o mesmo passado dos pais. Estão na escola, comendo na escola. Isso é o resultado que nos interessa. São crianças que não estão na rua”, disse a ministra no programa Espaço Público, da TV Brasil.

Tereza disse ainda que o governo não trabalha com uma meta, um dia em que o Bolsa Família não seja mais necessário. A ministra, no entanto, diz que em dez anos, o Brasil terá um cenário diferente. “Hoje, nós temos a primeira geração de crianças que viveram sem fome e na escola. E isso transformará o Brasil, daqui a dez anos, em um Brasil que nunca existiu. Nós nunca repetiremos a tragédia de uma criança que nunca foi à escola. Nós vamos ter outro padrão de adultos. É isso que estamos construindo”.

A ministra defendeu os beneficiários do programa e expôs dados sobre a empregabilidade de quem recebe o benefício. “Não é verdade que quem está no Bolsa Família não trabalha. São 75% de adultos trabalhando e as crianças agora estão na escola, não trabalham”.

Tereza Campello ainda reforçou que o Brasil deve continuar investindo em políticas sociais e acha que o Brasil ainda tem muito a melhorar. “Nós temos que crescer. A gente tem que continuar construindo uma agenda de desenvolvimento e de políticas sociais”.

Agência Brasil

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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