28 de março de 2024

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Ministério da Saúde atrasa envio de vacinas

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Secretaria de Saúde de Nova Odessa afirma que nove vacinas já estão em falta; situação atinge todo território nacional e não há previsão para regularização

 

A demora no envio de vacinas pelo Ministério da Saúde ocasionou a suspensão ou alteração na forma de imunização de nove doenças em Nova Odessa. Segundo a Secretaria de Saúde do município, a responsabilidade para envio dos medicamentos é do governo federal, que alegou que o problema teria ocorrido na produção dos laboratórios. Não há prazo para que a situação seja regularizada.

 

Secretário de Saúde de Nova Odessa, Sérgio Molina confirmou o desabastecimento, mas disse que não é preciso alarde da população. “Dependemos do governo federal para o envio das vacinas e, como segundo eles trata-se de um problema junto aos laboratórios, também não temos como comprar ou substituir estes medicamentos”, disse. “Já tomamos uma série de providências para minimizar ao máximo os reflexos deste atraso”, complementou, ressaltando que trata-se de um problema que atinge todo País.

 

“Vale esclarecer que este não é um problema apenas em Nova Odessa. Nas cidades vizinhas, no Estado e em todo o Brasil está sendo registrada a falta de determinadas vacinas”, explicou.

 

Coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Paula Mestriner afirmou que estão em falta ou com doses reduzidas as vacinas para Hepatite A, Hepatite B, raiva, tetraviral (Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela), varicela monovalente (Catapora), BCG (Tuberculose), dupla adulto(Tétano), DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche) e DTPa- CRIE. Ela reforçou que algumas medidas foram tomadas junto às UBSs (Unidades Básicas de Saúde) para minimizar a situação (confira no quadro abaixo).

 

Paula destacou ainda que a não transmissão da maioria das doenças também está relacionada às questões sanitárias. “A Hepatite A, por exemplo, também é prevenida através de instalações sanitárias corretas, como o tratamento de água e esgoto. Nova Odessa está em uma região privilegiada, onde não temos a transmissão dessa doença”, disse.

 

 

 

A coordenadora reafirmou que ainda não existe um prazo para que a situação seja normalizada e ressaltou que todas as equipes das UBSs e Vigilância estão sendo orientadas sobre como proceder. “Vamos continuar atendendo nossa população, orientando e esclarecendo as dúvidas”, afirmou.

 

CONFIRA AS VACINAS EM ATRASO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE
VACINA IDADE PARA IMUNIZAÇÃO SITUAÇÃO
Hepatite A 1 ano Em falta. Apesar da vacina estar no calendário de vacinação nacional, Nova Odessa está em uma região privilegiada, onde não foram registrados casos de transmissão de Hepatite A nos últimos anos
Hepatite B 2, 4 e 6 meses e na fase adulta Nas crianças, está sendo aplicada a vacina Penta que, entre outras doenças, previne contra Hepatite B. No caso dos adultos, a orientação é para que aguarde regularização
Raiva Aplicada em pessoas mordidas ou arranhadas por cães e gatos A orientação é para que o animal agressor seja observado por 10 dias para verificar o desenvolvimento ou não dos sintomas da doença. A vítima deve informar o caso à Vigilância em Saúde, que acionará o setor de Zoonoses
Tetraviral

(Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela)

1 ano A criança recebe uma dose da vacina tríplice viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola) e uma dose de vacina contra Varicela. Vale ressaltar que a vacina contra Varicela foi adquirida exclusivamente pela Secretaria de Estado da Saúde, que faz a distribuição
Varicela monovalente (catapora) 1 ano Será aplicada a vacina adquirida pela Secretaria de Estado da Saúde. No entanto, já houve notificação de que este medicamento pode faltar
BCG (tuberculose) 1 mês A Secretaria de Saúde de Nova Odessa concentrou a vacinação na UBS 2 (São Jorge), dessa forma sua utilização é otimizada. A vacinação acontece sempre às segundas-feiras pela manhã
Dupla adulto (tétano) 2, 4 e 6 meses; Reforço aos 15 anos e, após essa idade, a cada 10 anos No caso dos bebês, a imunização é feita durante a aplicação da vacina penta, que está com sua aplicação normal. No caso dos adolescentes e adultos, a orientação é aguardar regularização
DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche) 2, 4 e 6 meses; Reforço com 1 e 5 anos No caso dos bebês, a imunização é feita durante a aplicação da vacina penta, que está com sua aplicação normal. Para as demais idades, a orientação é aguardar regularização
DTPa – CRIE Prematuros ou alérgicos Vacina em falta há mais de 12 meses. A orientação é aguardar regularização

 

 

 

 

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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