29 de março de 2024

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Marco histórico da indústria automobilística brasileira completa 61 anos

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Romi-Isetta passando pela Rua Treze de Maio em Campinas, 1958. Foto: Divulgação

 

Há 61 anos era lançado o primeiro carro de passeio fabricado em série no Brasil. De características revolucionárias, compacto e supereconômico, tal como os últimos modelos dos dias atuais, o pequeno notável já fazia 25Km com 1 litro de gasolina. Pela primeira vez via-se circular pelas ruas um carro realmente fabricado no Brasil.

Seu lançamento oficial ocorreu em 5 de setembro de 1956, com a realização de uma caravana, com os primeiros 16 Romi-Isettas produzidos no Brasil. O agrupamento partiu da Rua Marquês de Itu, 133, no centro de São Paulo, e passearam pela cidade causando grande comoção. Até aquele momento, os automóveis vendidos no Brasil eram importados prontos ou apenas montados nas operações das multinacionais.

O Romi-Isetta teve uma vida social intensa. Por suas características únicas, despertou o interesse de artistas, profissionais da moda, do cinema e da TV. Suas características de estabilidade e comportamento levaram o Romi-Isetta também às competições esportivas.

Em 1960 o país já contava, além da Romi, com modelos fabricados pela Vemag, Volkswagen, Simca, Willys, Toyota e FNM, numa indústria que alcançava crescente volume de produção local. Em 13 de abril de 1961, o último Romi-Isetta – um exemplar branco e amarelo-limão – deixou a linha de montagem.

Memória e identidade

Em 03 de setembro de 2016, a Fundação Romi em seu Centro de Documentação Histórica reuniu mais de 2000 pessoas para celebrarem os 60 anos do carro e prestigiaram os 37 exemplares dos 30 colecionadores presentes no “Encontro Nacional de Romi-Isettas” – evento da instituição celebrado a cada cinco anos em comemoração ao lançamento do carro. “O Romi-Isetta é o ícone que marca o início da indústria automobilística brasileira, por isso, merece ser celebrado e preservado”, afirma o Superintendente da Fundação Romi, Vainer Penatti.

O CEDOC da Fundação Romi é responsável pela preservação, disseminação e guarda permanente do mais relevante patrimônio do automóvel. São rafes, textos, imagens e publicações, documentadas e catalogadas, com boa parte delas disponíveis para consulta pública e gratuita, que retratam, em detalhes, a trajetória do Romi-Isetta, carro criado pela Indústrias Romi.

Os interessados em se aprofundarem na história do Romi-Isetta podem acessar o site do carro por meio do link http://fundacaoromi.org.br/romi-isetta ou agendarem uma visita presencial ao Centro de Documentação Histórica da Fundação Romi, em Santa Bárbara d´Oeste, através do telefone 19.3499-1555. Mais informações disponíveis em http://fundacaoromi.org.br/cedoc.

José Porfírio, Odete Lara e senhor no interior do Romi-Isetta  estacionado na Praça Senador Salgado Filho em frente ao Aeroporto Santos Dumond no Rio de Janeiro  em 12/01/1958. Da esquerda para a direita: (1º) Porfírio da Paz (Vice governador do Estado de São Paulo); (2º) Odete Lara

Sobre o CEDOC

O Centro de Documentação Histórica da Fundação Romi é um espaço vivo de preservação da história, que além de resgatar todo o passado histórico de Santa Bárbara d’Oeste e região, atua na guarda, conservação e disponibilização do acervo da Fundação Romi e da Indústrias Romi – com destaque para o acervo do Romi-Isetta. Além de um espaço expositivo vivaz e dinâmico, o CEDOC realiza o projeto de Educação Patrimonial para crianças e adolescentes, realiza o Processamento Técnico de todos os documentos recebidos e ainda recebe exposições e palestras, promove visitas monitoradas e técnicas, oficinas de capacitação e experimentação. O CEDOC está localizada na Avenida João Ometto, 118, Jd. Panambi, em Santa Bárbara d´Oeste. (19) 3499-1558. www.fundacaoromi.org.br/cedoc

Sobre a Fundação Romi

Criada em 1957, em Santa Bárbara d’Oeste, pelo casal Américo Emílio Romi e Olímpia Gelli Romi, a Fundação Romi tem como missão promover o desenvolvimento social e humano através da educação e cultura. Pioneira na promoção da comunidade regional e na realização de ações sociais, atende mais de 30 mil pessoas por ano através de seus dois grandes eixos: Educação e Cultura. Dentre suas ações está a manutenção do Núcleo de Educação Integrada, sua escola de Ensino Fundamental II, com atendimento integral de 300 adolescentes, e o Centro de Vivências do Desenvolvimento Infantil, sua escola de Educação Infantil, voltada, prioritariamente, para o atendimento de mais de 100 crianças em situação de vulnerabilidade social. Além disso, promove, através de seu Centro de Documentação Histórica, o projeto de Educação Patrimonial que atende mais de 8 mil crianças, da rede municipal do Ensino Fundamental I, para reconhecimento e conhecimento da história local como elemento de cultura e cidadania, e o Processamento Técnico da memória do município para guarda, preservação e disponibilização do acervo à população para consulta e pesquisa. Não bastasse isso, por meio de oficinas livres, culturais e de formação, a Estação Cultural atende mais de 10 mil pessoas por meio de projetos de fomento à economia criativa, de elevação do status cultural e de ações socioeducativas. Tendo como apoiadora a Indústrias Romi S.A., instituições governamentais e não governamentais e demais parceiros da iniciativa privada, a Fundação Romi objetiva, continuamente, atingir um maior número de beneficiários por meio de suas áreas de atuação, seus programas e projetos. Av. Monte Castelo, 1095, Jd. Primavera – Santa Bárbara d’Oeste, SP. (19) 3499-1555. www.fundacaoromi.org.br.

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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