28 de março de 2024

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Mangostin, a nobre fruta da rainha

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Outro ícone do especial ‘Frutas exóticas’ da Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa), destaca o mangostin, ou a fruta da rainha. Originária da Índia e de países do Mediterrâneo, além de ser rica em substâncias que combatem a ação dos radicais livres, também evita riscos de doenças cardiovasculares (DCV).

A espécie é considerada o fruto mais saboroso do trópico asiático. Foi introduzida no Brasil em 1935 no Pará, e depois na Bahia, que são até hoje os maiores produtores da fruta, com área plantada de 350 ha e colheita de 300 toneladas por ano.

De acordo com o engenheiro-agrônomo da Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa), Ricardo Munhoz, o plantio é feito por mudas com ou sem enxertia. “As mudas enxertadas produzem entre 6 e 8 anos de idade, enquanto que as não enxertadas produzem aos 10 anos. As covas são abertas com 30 dias de antecedência, nas dimensões de 50 cm X 50 cm X 50 cm e devem ser adicionadas de adubos orgânicos e calcário. No campo, o espaçamento varia de 6 a 10 m entre plantas por 6 a 10 metros nas ruas”, explicou.

Quanto plantadas, recomenda-se consorciar as mangostanzeiras com bananeiras para que haja um razoável sombreamento das mudas. Para o gerente da empresa Benassi, Sebastião Domingos, a fruta está disponível o ano todo. “É uma fruta tropical, com grande produção na Bahia e Amazônia. Sempre estão disponíveis, mas tem grande oferta em março”, comentou.

Fruta histórica

O que faz essa fruta ser tão especial é sua história e uma substância encontrada em sua polpa. A rainha Vitória, da Inglaterra, era uma apreciadora dela e, por isso, a fruta é lembrada como a “rainha das frutas”.

Segundo a nutricionista da Ceasa Campinas, Kátia Meire Prata Souto, a casca da fruta apresenta componentes como xantonas e taninos. “As xantonas possuem poder antioxidante, antibacteriano, ajudam a manter a saúde intestinal, a fortalecer o sistema imunológico, a neutralizar os radicais livres, a fortalecer as cartilagens e o funcionamento das articulações”, ressalta.

O Mercado de Hortigranjeiros da Ceasa Campinas movimenta mais de 60 mil toneladas de frutas, verduras e legumes por mês. São mais de 570 permissionários (comerciantes) em cerca de 830 lojas (boxes e pedras) que se destacam por garantir um mix completo do setor de hortaliças e frutas das comuns às mais exóticas, além de ovos, peixes, grãos, alimentos secos e cereais.

A Centrais de Abastecimento de Campinas tem pautado suas ações na responsabilidade e preocupação social, além de inovar na busca de tecnologia e excelência no seu ramo de atuação. Durante o ano de 2013, 2014 e 2015 foram realizadas ações de Inclusão digital, responsabilidade Social, Inovação Tecnológica e incentivo à agricultura familiar e à prática de Alimentação Saudável.

 

 

 

Fonte: Ceasa

(Os comentários são de responsabilidade do autor, e não correspondem à opinião do SB24Horas)
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